segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A HISTÓRIA DO IRMÃO COVEIRO: IGUAIS OU DIFERENTES?


Permita-me compartilhar sobre um irmão convertido em nosso ministério, cuja profissão era COVEIRO. Isso mesmo COVEIRO! Aquele que trabalha no cemitério enterrando mortos e cuidando dos túmulos. Parece esquisito para muitas pessoas, mas esses homens são de carne e osso, apesar do desgastante e insalubre trabalho.
Várias vezes presenciei alguns “crentes” de nossa Igreja, saindo de lado para não cumprimentar este irmão. Creio que, os que agiam assim, pensavam que, um simples aperto de mão ou um abraço fraterno, iria contaminá-los sabe-se lá do quê!
Isso lhe parece uma aberração? Pois, saiba que isso acontece todos os domingos em muitas Igrejas, em maior ou menor grau, mas, infelizmente, acontece. Não que todas as Igrejas tenham UM IRMÃO COVEIRO, para ser discriminado, mas têm pessoas que por uma razão ou outra, também sofrem discriminação. Uns pensam: “Não vou cumprimentar fulano, porque não vive do jeito que acho certo”.Outros pensam: “Não vou cumprimentar fulana, porque é uma adolescente rebelde”.Ainda alguns evitam cumprimentar: quem namora, quem não namora, porque é casado(a), porque é divorciado(a), porque é negro(a) ou branco(a), porque é carnal ou muito espiritual, etc., etc.
Amados(as), não há ninguém neste mundo que possa viver sem calor humano, amor e afeto. Estou falando de carência afetiva, nascedouro de muitos problemas que existem ao nosso redor. Como Igreja, amada a toda prova por Deus, devemos moldar nossa prática e vivência à luz deste amor. Não condene quem dá carinho, afeto, amor e atenção: procure imitá-lo(a)! SOMOS TODOS IGUAIS.
Seria muito triste e constrangedor, alguém testemunhar que deixou nosso convívio por sentir-se só, sem atenção e sem receber o que de graça recebemos – O AMOR. Deus não faz acepção de pessoas: “Todos pecaram e carecem da graça de Deus”. SEJAMOS UMA IGREJA CARINHOSA, AMOROSA, AFETUOSA, ACOLHEDORA, ATENCIOSA E HUMANA!

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