segunda-feira, 11 de agosto de 2008

MENSAGEM AOS PAIS



Se para o comércio os dias comemorativos servem para vender mais, para nós servem para justas homenagens e para reflexões.
Através deste texto, homenageio a todos os pais de nossa comunidade e convido todos, para um momento de reflexão. Tomarei como base, frases que ouvi de meus filhos em seus primeiros anos de vida:
1ª FRASE: “PAPAI, EU VOU FICAR GRANDE?” Esta pergunta, aparentemente simples, revela um desejo de crescer, tendo como exemplo a estatura de seu pai. Revela a consciência de que não foi feito para ser pequeno, ou seja, acontece um desenvolvimento que o levará à maturidade.
Transportando esta reflexão para nosso relacionamento com Deus-Pai, perguntamos: Temos em nós este desejo de crescimento? Temos a consciência de alcançar a maturidade? Ou desejamos ser anões espirituais?
2ª FRASE: “EU PAREÇO COM PAPAI.” Uma coisa comum em toda criança, é a imitação de seus pais; nos imitam em tudo: nas coisas boas e até nas ruins. Esta frase, revela muito mais do que desejo de aparência física, quando um filho diz que parece ou quer parecer com seu pai, na verdade ele está dizendo que quer SER como seu pai. Quanta responsabilidade! Muitas vezes, nos surpreendemos chamando a atenção de nossos filhos, por estarem fazendo exatamente aquilo que nós já fizemos um dia. Nossos filhos parecem conosco! Aplicando esta verdade existencial, ao nosso relacionamento com Deus-Pai, vamos tão somente citar o texto de Mateus 5.48 – “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.”
3ª FRASE: “PAPAI EU QUERO IR COM VOCÊ.” Não foram poucas as vezes que ouvi isso de meus filhos. Na idade em que revelavam este desejo, não sabiam a direção que seu pai iria tomar, não sabiam a distância a percorrer, não sabiam o tempo que duraria, não sabiam se podia chover, fazer frio ou calor... o desejo era estar com o pai. Total confiança de que na presença do pai, há segurança e cuidado. Jamais quando uma criança pede para ir com o pai, tal pedido é precedido por uma pergunta de desconfiança. Além do mais, esta pergunta revela o desejo do filho de estar sempre, se possível dia e noite, ao lado do pai.
Aplicando esta constatação, ao nosso relacionamento com Deus-Pai, pergunto: Este desejo de estar constantemente na presença de Deus-Pai, tem sido regra ou exceção? Nossa confiança e segurança em Deus, têm sido motivo de testemunho ou de preocupação?
FINALMENTE, quer queiramos ou não, nosso relacionamento com Deus-Pai, é especialmente influenciado pelo relacionamento com nosso pai, e com esse relacionamento aprendemos muito a relacionar com o próprio Deus.
Tanto em nosso relacionamento com Deus ou com nosso querido pai, podemos HONRÁ-LOS OU DESONRÁ-LOS, depende de cada um de nós!
Desejo a bênção de Deus-Pai, sobre todos, pais e filhos, nesse dia tão especial.

A IGREJA DO NOME


“Pela fé em o NOME de Jesus, esse mesmo NOME fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus...” At 3.16
Jesus em seus últimos momentos nesse mundo, após sua vitoriosa ressurreição, falando aos seus discípulos Ele diz: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados”. Sinais que, segundo Jesus Cristo, acompanhariam “aos que crêem”, ou seja, aos que tem fé, aos que depositam toda sua confiança em Jesus. Estes sinais não hão de acompanhar nenhum marketing religioso ou denominacional, não hão de acompanhar o carisma personalista de nenhum líder religioso, estes sinais não acompanharão os que crêem numa estrutura, numa única forma de culto ou num legalismo escravizante de determinados usos e costumes. Estes sinais hão de acompanhar “AOS QUE CRÊEM”, crêem em Jesus Cristo e no seu poderoso nome! Segundo essas palavras de Jesus, todos os sinais seriam feitos em “SEU NOME”.
O entendimento do texto é o seguinte: “...Em MEU NOME expelirão demônios; em MEU NOME falarão novas línguas; em MEU NOME pegarão em serpentes; e, se em MEU NOME alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; em MEU NOME se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados”. TUDO ACONTECE DEBAIXO DO PODER DO NOME SANTO E PODEROSO DE JESUS CRISTO!
Portanto, a Igreja de Cristo, que somos nós, tem como vital necessidade conhecer, amar, respeitar, temer e tremer diante deste poderoso NOME! Tudo o que acontece, tudo o que é feito, tudo o que é executado, todo poder e todo prodígio realizado fora DO NOME PODEROSO DE JESUS CRISTO, não é obra divina, não é obra santa! CUIDADO COM MANIFESTAÇÕES “PODEROSAS” FEITAS SEM O PODER DO NOME DE JESUS OU USANDO O NOME DE JESUS EM BENEFÍCIO DE ALGUÉM OU DE ALGUMA COISA!
Finalmente, destaco o plural nas palavras de Jesus: “...HÃO DE ACOMPANHAR AOS QUE CRÊEM...EXPELIRÃO...FALARÃO...IMPUSEREM...” O local escolhido por Deus, para expressão da coletividade dos que crêem em seu nome, chama-se IGREJA. A agência escolhida por Jesus Cristo para manifestar todos esses sinais é a sua amada Igreja. Falta-nos o poder dinamizador do Espírito Santo e uma profunda e incondicional conversão ao NOME, para que esses sinais possam nos acompanhar, como Igreja, não como exceções que mereçam destaques e programas especiais, mas como expressões de uma Igreja viva! PRECISAMOS DE UMA RENOVAÇÃO ESPIRITUAL, PESSOAL E COMUNITÁRIA!

REFAZER AS NOSSAS FORÇAS


“Todo o seu povo anda gemendo, buscando o pão; deram as suas coisas mais preciosas a troco de mantimento para refazerem as suas forças.”(Lm 1.11)
Este versículo das lamentações de Jeremias retrata um tempo de dor, sofrimento e opressão pelo que passava o povo de Israel. Poderíamos tomá-lo para várias reflexões, mas, o objetivo de ter escolhido este texto, é para falar de “REFAZER AS NOSSAS FORÇAS”.
Há momentos e quadras de nossa vida, em que nos sentimos completamente esvaziados, sem forças e limitados por lutas e problemas. Nessas horas, faz enorme diferença, a direção que convergiremos as reservas de nossas energias. Buscando paralelo no texto, vemos que, diante de uma necessidade vital como a fome, o povo dispôs suas “coisas mais preciosas a troco de mantimento”, pois, sabia, que de nada lhe adiantava qualquer bem, por mais precioso que fosse, e morrer de fome.
Vimos no texto, que o povo buscava mantimento para REFAZEREM SUAS FORÇAS. E nós? Será que temos a prática de dispor de coisas, aparentemente ou verdadeiramente preciosas, a fim de refazer nossas forças?
Particularmente, estou vivendo um momento assim, onde estou dispondo de muitas coisas preciosas e valiosas para refazer as minhas forças. Esta atitude não é fácil, mas se é determinada por uma necessidade vital, é tomá-la ou morrer! Escolhi dispor de tudo que possa impedir-me de viver vida plena e segura na mão de meu Senhor, seguir a caminhada buscando sempre, antes e acima de tudo, a sua boa, perfeita e agradável vontade.
Querido/a irmão/ã disponha de tudo que for necessário para que tenha a plenitude de vida que Jesus lhe prometeu; por mais precioso que seja este tudo, vale à pena, pois, não há nada que se compare à benção de estar em comunhão com o Senhor! Lembre-se, que as preciosidades e nem as “aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18).

ONDE ESTÁ O TEU IRMÃO?


Tem uma história na Bíblia, que nos ensina muito sobre relações interpessoais. É a história de Abel e Caim. Todos conhecem bem esta história, que recebe o título de “o primeiro homicídio”. Tudo começa com o sentimento de inveja e revolta, pelo fato do Senhor ter aceitado a oferta de Abel e não ter aceitado a oferta de Caim. O Senhor percebeu que o semblante de Caim estava decaído e deu-lhe um conselho que Caim recusou-se a ouvir. Depois disto, Caim disse a Abel seu irmão: “Vamos ao campo”. Um convite aparentemente maravilhoso; um convite para caminhar juntos, trabalhar juntos, estar juntos. Mas estando no campo, Caim levantou-se contra seu irmão e o matou. Muitos quando lêem este texto, exclama: “Ó QUE COISA HORRÍVEL!” Realmente, foi horrível, mas de muitas maneiras podemos matar uma pessoa que caminha conosco, que trabalha conosco ou que está junto a nós.
Depois deste episódio, o Senhor aparece a Caim e pergunta-lhe: “Onde está Abel, teu irmão?” Caim volta-se para Deus e devolve uma pergunta: “Não sei; acaso sou eu tutor de meu irmão?” Tutor, quer dizer PROTETOR – “ACASO SOU EU PROTETOR DO MEU IRMÃO?”.
Ainda hoje, temos muitas pessoas que acham que não tem nada a ver com seu irmão, e dizem: “Que cuide de sua vida que cuido da minha!”. Diante do que nos ensina a Palavra de Deus, por mais que você não goste, somos responsáveis sim, uns pelos outros! As virtudes de meu irmão ou irmã são minhas virtudes também; os defeitos de meu irmão ou irmã são meus defeitos também! Estamos interligados como membros do Corpo de Cristo. Isso é vida cristã em comunidade! Ser protetor de meu irmão e de minha irmã deve ser um privilégio e não um fardo; deve ser motivo de ajuda e não de condenação; deve ser motivo de oração constante e não de maledicência; deve ser motivo de apreço e não de inveja.
Uma das maiores bênçãos que colhemos na convivência em comunidade é a de termos pessoas que nos amam e que se preocupam conosco, fora disso, deixamos de ser Corpo e deixamos de ser Igreja.