“Nenhuma história de violência contra o ser humano foi tão pungentemente personificada quanto aquela a que submeteram um homem chamado Jesus.
Surpreendemo-nos ainda hoje ao perceber como foi possível alguém resistir, por tanto tempo, a tanta tortura.
A cronologia desse martírio teve início no Horto das Oliveiras, quando o Nazareno previu toda humilhação e tortura porque iria passar: “Minha alma está triste até a morte” (Mt 26.38).
A etapa de violência física se efetiva com a prisão e o julgamento de Jesus por um tribunal injusto e passional que, após rito sumário, o submete a sessões de espancamento e flagelação públicas, no pátio do pretório.
Depois é despido e castigado por sessenta golpes de chibata o que faz emergir, por todo o corpo, enormes hematomas dos ombros aos tornozelos.
Golpes e bofetadas desferidos durante esta flagelação são responsáveis por várias contusões no rosto.
Uma coroa de espinhos é lhe enterrada na cabeça através de pancadas e os espinhos perfuraram-lhe a pele da fronte e do couro cabeludo, produzindo grande hemorragia.
Sentenciado à morte, Jesus se vê obrigado a subir a colina do Calvário, um percurso de seiscentos metros tortuoso e acidentado.
Carregando o patíbulo – o braço horizontal da cruz – que pesava em torno de cinqüenta quilos, não consegue cumprir o itinerário, por extrema extenuação. Suas quedas no solo áspero e irregular produzem novas escoriações. Tais feridas promovem a aderência de suas vestes ao corpo, à semelhança de uma gaze de um curativo que se cola à crosta de um machucado.
Ao chegar ao Calvário, Cristo experimentou intensa dor, quando foram retiradas as vestes aderidas às extensas feridas.
Debilitado, tem fixado os braços ao patíbulo por meio de cravos quadrados, que lhe atravessam os ossos do pulso e transfixam o nervo mediano extremamente doloroso a qualquer movimento.
Em seguida, os cravos atravessam o pé esquerdo sobre o direito, entre os ossos do metatarso, atingindo a planta do pé direito e fixando-o ao madeiro.
Elevado na cruz, o corpo de Cristo começa a sua maior agonia que teve a duração de três horas – da Sexta-feira à hora nona – equivalente ao tempo compreendido entre o meio dia e três horas da tarde.
O corpo – dolorosamente suspenso pelos punhos, que resistem ao peso corporal aproximado de noventa quilos – determina ao tórax uma posição inspiratória persistente, dificultando a respiração e tornando-a superficial.
O ar instilado nos pulmões tem dificuldade em sair e, junto com a inspiração superficial, determina a acumulação de gás carbônico, desencadeando uma irritação difusa dos tecidos e o aparecimento de câimbras dolorosas, seguidas de contrações musculares generalizadas. Os músculos se enrijecem até inibir a ação respiratória.
O quadro de asfixia se materializa. O rosto, antes pálido, torna-se vermelho, seguindo-se uma tonalidade violeta púrpura até, finalmente, ficar azulado. A testa está repleta de suor frio e os olhos reviram-se desordenadamente como que a querer fugir das órbitas.
É a hora final – há nona hora, quando os espasmos atingem o seu ápice e todo o corpo se convulsiona.
O martírio suportado por Jesus Cristo não encontra paralelo na resistência humana. Nenhum homem – registra a História – suportou tamanhas dores, agressões físicas ou morais, durante tanto tempo.”
(TEXTO ESCRITO POR JOSÉ GERALDO DE F. DRUMOND, REITOR DA UNIVERSIDADE DE MONTES CLAROS – MG)
O Dr. José Geraldo, termina sua coluna fazendo a seguinte pergunta: TERÁ SIDO VÁLIDO TANTO SACRIFÍCIO? A minha particular resposta é SIM, pois, foi este sacrifício suficiente para garantir a justificação de nossos pecados e nossa redenção. Mas, a pergunta é pertinente, se olharmos para nossa ação missionária e nosso compromisso com o Senhor Jesus, que sofreu tanto por nós. Também termino com uma pergunta: A SUA VIDA TEM MOSTRADO PARA JESUS, QUE VALEU TODO O SACRIFÍCIO QUE ELE FEZ POR VOCÊ?
Surpreendemo-nos ainda hoje ao perceber como foi possível alguém resistir, por tanto tempo, a tanta tortura.
A cronologia desse martírio teve início no Horto das Oliveiras, quando o Nazareno previu toda humilhação e tortura porque iria passar: “Minha alma está triste até a morte” (Mt 26.38).
A etapa de violência física se efetiva com a prisão e o julgamento de Jesus por um tribunal injusto e passional que, após rito sumário, o submete a sessões de espancamento e flagelação públicas, no pátio do pretório.
Depois é despido e castigado por sessenta golpes de chibata o que faz emergir, por todo o corpo, enormes hematomas dos ombros aos tornozelos.
Golpes e bofetadas desferidos durante esta flagelação são responsáveis por várias contusões no rosto.
Uma coroa de espinhos é lhe enterrada na cabeça através de pancadas e os espinhos perfuraram-lhe a pele da fronte e do couro cabeludo, produzindo grande hemorragia.
Sentenciado à morte, Jesus se vê obrigado a subir a colina do Calvário, um percurso de seiscentos metros tortuoso e acidentado.
Carregando o patíbulo – o braço horizontal da cruz – que pesava em torno de cinqüenta quilos, não consegue cumprir o itinerário, por extrema extenuação. Suas quedas no solo áspero e irregular produzem novas escoriações. Tais feridas promovem a aderência de suas vestes ao corpo, à semelhança de uma gaze de um curativo que se cola à crosta de um machucado.
Ao chegar ao Calvário, Cristo experimentou intensa dor, quando foram retiradas as vestes aderidas às extensas feridas.
Debilitado, tem fixado os braços ao patíbulo por meio de cravos quadrados, que lhe atravessam os ossos do pulso e transfixam o nervo mediano extremamente doloroso a qualquer movimento.
Em seguida, os cravos atravessam o pé esquerdo sobre o direito, entre os ossos do metatarso, atingindo a planta do pé direito e fixando-o ao madeiro.
Elevado na cruz, o corpo de Cristo começa a sua maior agonia que teve a duração de três horas – da Sexta-feira à hora nona – equivalente ao tempo compreendido entre o meio dia e três horas da tarde.
O corpo – dolorosamente suspenso pelos punhos, que resistem ao peso corporal aproximado de noventa quilos – determina ao tórax uma posição inspiratória persistente, dificultando a respiração e tornando-a superficial.
O ar instilado nos pulmões tem dificuldade em sair e, junto com a inspiração superficial, determina a acumulação de gás carbônico, desencadeando uma irritação difusa dos tecidos e o aparecimento de câimbras dolorosas, seguidas de contrações musculares generalizadas. Os músculos se enrijecem até inibir a ação respiratória.
O quadro de asfixia se materializa. O rosto, antes pálido, torna-se vermelho, seguindo-se uma tonalidade violeta púrpura até, finalmente, ficar azulado. A testa está repleta de suor frio e os olhos reviram-se desordenadamente como que a querer fugir das órbitas.
É a hora final – há nona hora, quando os espasmos atingem o seu ápice e todo o corpo se convulsiona.
O martírio suportado por Jesus Cristo não encontra paralelo na resistência humana. Nenhum homem – registra a História – suportou tamanhas dores, agressões físicas ou morais, durante tanto tempo.”
(TEXTO ESCRITO POR JOSÉ GERALDO DE F. DRUMOND, REITOR DA UNIVERSIDADE DE MONTES CLAROS – MG)
O Dr. José Geraldo, termina sua coluna fazendo a seguinte pergunta: TERÁ SIDO VÁLIDO TANTO SACRIFÍCIO? A minha particular resposta é SIM, pois, foi este sacrifício suficiente para garantir a justificação de nossos pecados e nossa redenção. Mas, a pergunta é pertinente, se olharmos para nossa ação missionária e nosso compromisso com o Senhor Jesus, que sofreu tanto por nós. Também termino com uma pergunta: A SUA VIDA TEM MOSTRADO PARA JESUS, QUE VALEU TODO O SACRIFÍCIO QUE ELE FEZ POR VOCÊ?