quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A MAIOR DAS TORTURAS




“Nenhuma história de violência contra o ser humano foi tão pungentemente personificada quanto aquela a que submeteram um homem chamado Jesus.
Surpreendemo-nos ainda hoje ao perceber como foi possível alguém resistir, por tanto tempo, a tanta tortura.
A cronologia desse martírio teve início no Horto das Oliveiras, quando o Nazareno previu toda humilhação e tortura porque iria passar: “Minha alma está triste até a morte” (Mt 26.38).
A etapa de violência física se efetiva com a prisão e o julgamento de Jesus por um tribunal injusto e passional que, após rito sumário, o submete a sessões de espancamento e flagelação públicas, no pátio do pretório.
Depois é despido e castigado por sessenta golpes de chibata o que faz emergir, por todo o corpo, enormes hematomas dos ombros aos tornozelos.
Golpes e bofetadas desferidos durante esta flagelação são responsáveis por várias contusões no rosto.
Uma coroa de espinhos é lhe enterrada na cabeça através de pancadas e os espinhos perfuraram-lhe a pele da fronte e do couro cabeludo, produzindo grande hemorragia.
Sentenciado à morte, Jesus se vê obrigado a subir a colina do Calvário, um percurso de seiscentos metros tortuoso e acidentado.
Carregando o patíbulo – o braço horizontal da cruz – que pesava em torno de cinqüenta quilos, não consegue cumprir o itinerário, por extrema extenuação. Suas quedas no solo áspero e irregular produzem novas escoriações. Tais feridas promovem a aderência de suas vestes ao corpo, à semelhança de uma gaze de um curativo que se cola à crosta de um machucado.
Ao chegar ao Calvário, Cristo experimentou intensa dor, quando foram retiradas as vestes aderidas às extensas feridas.
Debilitado, tem fixado os braços ao patíbulo por meio de cravos quadrados, que lhe atravessam os ossos do pulso e transfixam o nervo mediano extremamente doloroso a qualquer movimento.
Em seguida, os cravos atravessam o pé esquerdo sobre o direito, entre os ossos do metatarso, atingindo a planta do pé direito e fixando-o ao madeiro.
Elevado na cruz, o corpo de Cristo começa a sua maior agonia que teve a duração de três horas – da Sexta-feira à hora nona – equivalente ao tempo compreendido entre o meio dia e três horas da tarde.
O corpo – dolorosamente suspenso pelos punhos, que resistem ao peso corporal aproximado de noventa quilos – determina ao tórax uma posição inspiratória persistente, dificultando a respiração e tornando-a superficial.
O ar instilado nos pulmões tem dificuldade em sair e, junto com a inspiração superficial, determina a acumulação de gás carbônico, desencadeando uma irritação difusa dos tecidos e o aparecimento de câimbras dolorosas, seguidas de contrações musculares generalizadas. Os músculos se enrijecem até inibir a ação respiratória.
O quadro de asfixia se materializa. O rosto, antes pálido, torna-se vermelho, seguindo-se uma tonalidade violeta púrpura até, finalmente, ficar azulado. A testa está repleta de suor frio e os olhos reviram-se desordenadamente como que a querer fugir das órbitas.
É a hora final – há nona hora, quando os espasmos atingem o seu ápice e todo o corpo se convulsiona.
O martírio suportado por Jesus Cristo não encontra paralelo na resistência humana. Nenhum homem – registra a História – suportou tamanhas dores, agressões físicas ou morais, durante tanto tempo.”

(TEXTO ESCRITO POR JOSÉ GERALDO DE F. DRUMOND, REITOR DA UNIVERSIDADE DE MONTES CLAROS – MG)

O Dr. José Geraldo, termina sua coluna fazendo a seguinte pergunta: TERÁ SIDO VÁLIDO TANTO SACRIFÍCIO? A minha particular resposta é SIM, pois, foi este sacrifício suficiente para garantir a justificação de nossos pecados e nossa redenção. Mas, a pergunta é pertinente, se olharmos para nossa ação missionária e nosso compromisso com o Senhor Jesus, que sofreu tanto por nós. Também termino com uma pergunta: A SUA VIDA TEM MOSTRADO PARA JESUS, QUE VALEU TODO O SACRIFÍCIO QUE ELE FEZ POR VOCÊ?

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

DECLARAÇÃO DE BENS - DESABAFO DE UM PAI


O pai moderno, muitas vezes perplexo e angustiado, passa a vida inteira corren­do como louco em busca do futuro e esquecendo-se do agora. Nessa luta, re­nuncia ao presente. Com prazer e orgulho, a cada ano, preenche sua decla­ração de bens para o imposto de renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito trabalho. Lotes, casas, apartamentos, sítios, casas de praia, automóvel do ano, tudo isso custou dias, semanas, meses de lutas. Se partir de repente, já cumpriu sua missão e não vai deixar sua família desamparada.
Esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor que efetivamente conta, está em outra página do formulário do imposto de renda, naquelas modestas linhas, quase escondidas, onde se lê declaração de depen­dentes. São filhos que colocou no mundo, a quem deve dedicar o melhor do seu tempo.
Os filhos só querem um pai para conviver, dialogar, brincar. Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma à construção do futuro, que não participou de suas pequenas alegrias; não teve tempo para assistir à coroação da sua filha como Rainha da Primavera. Um exe­cutivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens. São coisas para deso­cupados.
Há filhos órfãos de pais vivos, porque estão "entregues", o pai para um lado; a mãe, para outro, e a família desintegrada, sem amor, sem diálogo, sem convi­vência. Depois de uma dramática experiência pessoal vivida, a mensagem que tenho para dar é: não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos. Dos 18 anos de casado, passei 15 anos, absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações e totalmente entregue a um objetivo único e prioritário: construir o futuro para três filhos e minha mulher. Isso me custou longos afasta­mentos de casa: viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugada no es­túdio da televisão ... Uma vida sempre agitada, tormentosa e apaixonante na dedicação à profissão, que foi na verdade, mais importante do que a minha fa­mília.
Agora, estou aqui com o resultado de tanto esforço: construí o futuro, penosa­mente, e não sei o que fazer com ele, depois da perda de José Carlos e Mariana. Do que vale tudo o que juntei, se esses filhos não estão mais aqui, para aprovei­tar isso com a gente? Se o resultado de 30 anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio e, desses bens todos, não restasse nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, não ia provocar o menor abalo em nossa vida, porque a escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mínimo e relativo em tudo.
Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura do meu filho amado que se drogou e morreu; não foi capaz de evitar a fuga de minha filhinha, que saiu de casa e prostituiu-se, e dela não tendo mais notícias, para que serve? Para que ser escravo dele?
Eu trocaria, explodindo de felicidade, todas as linhas da declaração de bens por duas únicas que tive de retirar da relação de dependentes: os nomes de José Carlos e Mariana. E como doeu retirar essas linhas na declaração de 1986, ano base 1985. José Carlos morreu aos 14 anos e Mariana fugiu um mês antes de completar 15 anos.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

PRONUNCIAMENTO DO COLÉGIO EPISCOPAL DA IGREJA METODISTA SOBRE O PROJETO DE LEI ACERCA DA HOMOFOBIA


O Colégio Episcopal da Igreja Metodista reunido em São Paulo, nos dias 11 e 12 de abril de 2007, cumprindo sua responsabilidade pastoral, tendo em vista a tramitação do projeto de lei no Congresso Nacional sob nº 5003 de 2001, que criminaliza toda e qualquer manifestação contra a opção sexual do homossexualismo, chamada de “lei contra a homofobia”, vem diante do seu rebanho pronunciar-se acerca do tema da seguinte forma:
1) Reconhece que há na sociedade brasileira manifestações de natureza discriminatória de todo tipo, e inclusive contra as pessoas homossexuais. Tais manifestações não fazem justiça aos direitos individuais, nem, tão pouco, à tradição cristã de reconhecer qualquer ser humano como criatura divina e ao mandamento bíblico de amar o próximo como a si mesmo.
2) Entende que esta liberdade individual, de aceitar uma sexualidade homossexual, não a torna correta por si mesma. Tampouco impede que quem dela discorde, expresse sua opinião contrária. Numa sociedade democrática se reconhece o direito de escolha, mas também nesta sociedade os valores individuais, e mesmo de segmentos, não podem se impor sobre os valores de outras comunidades específicas, por exemplo, as Igrejas Cristãs. Assim, tal lei ora em discussão retomaria os princípios de censura de consciência e opinião típicas do fascismo e das ditaduras que tantos males causaram à humanidade.
3)Afirma o ensino Bíblico de que Deus criou homem e mulher, e esta é a orientação sexual reconhecida pela Igreja. E este mesmo ensino Bíblico classifica como um pecado a prática do homossexualismo. Deste modo, é inalienável o direito da Igreja de pregar e ensinar no privado e no público contra a prática homossexual como um pecado e desobediência aos ensinos de Deus.O fato da Igreja compreender o homossexualismo desta maneira não a impede de receber, acolher e dialogar com os homossexuais.A Igreja quer, no entanto, preservar o seu direito de questionar a conduta humana, qualquer que seja ela, inclusive a conduta homossexual, de modo a poder desempenhar sua missão de pregar a reconciliação do ser humano com Deus, com o seu próximo e consigo mesmo.
O Colégio Episcopal reafirma o seu compromisso com os valores do Reino de Deus, conforme estabelecidos na Escritura Sagrada, e exorta a Igreja no sentido de acolher todas as pessoas com amor, na busca de uma vida plena.


São Paulo, 12 de abril de 2007.
Bispo João Carlos Lopes – Presidente

Bispo Luiz Vergílio Batista da Rosa – Vice-Presidente

Bispo Adonias Pereira do Lago – Secretário

Bispo Paulo Tarso de Oliveira Lockmann

Bispo Adriel de Souza Maia

Bispo Roberto Alves de Souza

Bispa Marisa Freitas Coutinho

Bispo Adolfo Evaristo de Souza

Bispo Stanley da Silva Moraes

Bispo Geoval Jacinto da Silva

Bispo Nelson Luiz Campos Leite

POR QUE IR À IGREJA?


Um freqüentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que não faz sentido ir à Igreja todos os domingos.
"Eu tenho ido à Igreja por 30 anos", ele escreveu, "e durante este tempo eu ouvi uns 3.000 sermões. Mas por minha vida, eu não consigo lembrar nenhum sequer deles... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os Pastores estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões!"
Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para prazer do Editor em Chefe do jornal.
Isto foi por semanas, recebendo e publicando cartas no assunto, até que alguém escreveu este argumento:
"Eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições. Mas, por minha vida, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições. Mas de uma coisa eu sei ... Todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual, eu estaria hoje morto espiritualmente."
Quando a gente está resumido a NADA... DEUS está POR CIMA DE TUDO!
Fé vê o invisível, acredita no inacreditável, e recebe o impossível!
Graças a Deus por nossa nutrição física e espiritual!"

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O CÃNCER É TÃO LIMITADO...


O câncer é tão limitado ...

Não pode inutilizar o amor,
Não pode obscurecer a esperança,
Não pode corroer a fé,
Não pode consumir a paz,
Não pode destruir a confiança,
Não pode matar a amizade,
Não pode apagar as lembranças,
Não pode silenciar a coragem,
Não pode invadir a alma,
Não pode reduzir a vida eterna,
Não pode apagar o Espírito,
Não pode diminuir o poder da ressurreição.

A HISTÓRIA DO IRMÃO COVEIRO: IGUAIS OU DIFERENTES?


Permita-me compartilhar sobre um irmão convertido em nosso ministério, cuja profissão era COVEIRO. Isso mesmo COVEIRO! Aquele que trabalha no cemitério enterrando mortos e cuidando dos túmulos. Parece esquisito para muitas pessoas, mas esses homens são de carne e osso, apesar do desgastante e insalubre trabalho.
Várias vezes presenciei alguns “crentes” de nossa Igreja, saindo de lado para não cumprimentar este irmão. Creio que, os que agiam assim, pensavam que, um simples aperto de mão ou um abraço fraterno, iria contaminá-los sabe-se lá do quê!
Isso lhe parece uma aberração? Pois, saiba que isso acontece todos os domingos em muitas Igrejas, em maior ou menor grau, mas, infelizmente, acontece. Não que todas as Igrejas tenham UM IRMÃO COVEIRO, para ser discriminado, mas têm pessoas que por uma razão ou outra, também sofrem discriminação. Uns pensam: “Não vou cumprimentar fulano, porque não vive do jeito que acho certo”.Outros pensam: “Não vou cumprimentar fulana, porque é uma adolescente rebelde”.Ainda alguns evitam cumprimentar: quem namora, quem não namora, porque é casado(a), porque é divorciado(a), porque é negro(a) ou branco(a), porque é carnal ou muito espiritual, etc., etc.
Amados(as), não há ninguém neste mundo que possa viver sem calor humano, amor e afeto. Estou falando de carência afetiva, nascedouro de muitos problemas que existem ao nosso redor. Como Igreja, amada a toda prova por Deus, devemos moldar nossa prática e vivência à luz deste amor. Não condene quem dá carinho, afeto, amor e atenção: procure imitá-lo(a)! SOMOS TODOS IGUAIS.
Seria muito triste e constrangedor, alguém testemunhar que deixou nosso convívio por sentir-se só, sem atenção e sem receber o que de graça recebemos – O AMOR. Deus não faz acepção de pessoas: “Todos pecaram e carecem da graça de Deus”. SEJAMOS UMA IGREJA CARINHOSA, AMOROSA, AFETUOSA, ACOLHEDORA, ATENCIOSA E HUMANA!

TODAS AS MINHAS FONTES ESTÃO EM TI


É PELO ESPÍRITO que o culto deixa de ser uma formalidade exterior e torna-se uma experiência íntima.
É PELO ESPÍRITO “que o Cristianismo deixa de ser dogma e torna-se vida e realidade”.
É PELO ESPÍRITO que a religião deixa de ser “uma tradição do passado e transmuda-se em prática do presente”.
É PELO ESPÍRITO que Jesus cessa de ser histórico e se faz realidade no coração.
É PELO ESPÍRITO que a Bíblia, mais do que literatura, se torna viva e eficaz e mais penetrante do que espada de dois gumes.
É PELO ESPÍRITO que a oração, antes de ser apenas repetição de palavras, torna-se a Voz do Grande Intercessor, intercedendo com gemidos inexprimíveis.
É PELO ESPÍRITO que a Igreja deixa de ser um ajuntamento fraterno e transforma-se num organismo vivo, coluna e firmeza da verdade.
É PELO ESPÍRITO que a pregação deixa de ser ética e oratória, tornando-se o recado divino e instrumento de chamados.
É PELO ESPÍRITO que os crentes se transformam em mais do que membros de igreja, isto é, em cidadãos do Reino, intermediários vivos dos propósitos de Deus.
É PELO ESPÍRITO que o serviço cristão deixa de ser deveres obrigatórios e se transformam em cooperação voluntária e alegre com o Grande Administrador.
É PELO ESPÍRITO que a vida diária deixa de ser uma existência monótona e converte-se numa aventura gloriosa em união com o segredo deste universo.
É PELO ESPÍRITO que paramos de andar pela vista e nos movemos, dia após dia, pela fé, como que vendo o invisível.
É PELO ESPÍRITO que obras maiores do que estas serão operadas através de nossas mãos, diariamente.
É PELO ESPÍRITO que enxergaremos as coisas que o olho não viu e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem.
É PELO ESPÍRITO que teremos comunhão com o Filho, tornando-nos participantes da natureza divina, e nos apropriaremos dos seus recursos.
É PELO ESPÍRITO que o amor se destitui de sua aplicação carnal e se reveste da glória divina, derramando no coração propósitos sagrados.
É PELO ESPÍRITO que olhos vêem mais que a letra, os ouvidos algo além de ruídos deste mundo e se tornam possíveis as coisas que não são, como se já fossem.
É PELO ESPÍRITO que somos transformados, de glória em glória, na imagem de nosso Salvador.
Não por força nem por violência,
Não por formalidade nem por atividade,
Não por legalismo nem por lógica,
Não por eloqüência nem por organização,
Não por dogma nem por discussão,
MAS PELO MEU ESPÍRITO, DIZ O SENHOR DOS EXÉRCITOS!


R. M. Apleby

FAÇA O QUE EU FALO, MAS...




Um diálogo possível nos dias de hoje, entre um pai e um filho:


- Meu filho, amanhã é domingo é o dia da Escola Dominical.


- Legal! Eu gosto muito da Escola Dominical!


- Que bom meu filho! Papai fica feliz sabendo que você gosta da Escola Dominical!


- Por quê, papai?


- Ora, porque na Escola Dominical, aprendemos coisas que vão ficar dentro da gente pra vida toda. Além disso, na escola Dominical o livro que se estuda é a Bíblia, a Palavra de Deus. Devo acrescentar, filho, que precisamos estar sempre muito bem alimentados espiritualmente, senão morremos espiritualmente falando.


- Puxa, papai! Como o senhor falou bonito! Fala mais, fala!


- Que é isso filho! O papai só está repetindo o que o seu avô um dia me falou também!


- Que legal! Quer dizer que esse papo vai passando de pai para filho?


- Exatamente! Um dia você poderá repetir essas mesmas palavras para seu filho.


- Então fala mais, papai!


- Está bem filhão! Na Escola Dominical podemos edificar as melhores amizades de toda nossa vida, e que sempre somarão coisas boas em nós. Na Escola Dominical abrimos nosso coração para entendermos mais e melhor, o que Jesus fez por nós e nossas raízes crescem no amor por nossa igreja.


- Puxa, papai! O senhor sabe mesmo falar sobre a Escola Dominical!


- É claro, filho! A Escola Dominical é a melhor escola do mundo, porque ela ensina VIDA!


- É isso aí, papai! Mas uma coisa está me deixando confuso!


- O que é que está te deixando confuso?


- Se o senhor e a mamãe sabem tudo isso, se vocês acreditam em tudo isso e desejam tudo isso para mim, POR QUÊ VOCÊS NÃO VÃO À ESCOLA DOMINICAL?


- Bem, bem... é é porque...


- Papai, pelo que entendi, daqui a alguns anos eu vou falar um monte de coisas bonitas pro meu filho, coisas que eu acredito mais não vivo. É isso? Será que o senhor e a mamãe, quando foram alunos da Escola Dominical foram bons alunos ou foram reprovados na parte prática da vida?


Esse diálogo não termina, mas pode estar acontecendo todos os sábados ou todos os domingos em muitos lares...

A ÁRVORE SERVIÇAL


Era uma velha e frondosa mangueira. Ela era tão velha, que seu tronco grosso se elevava a grande altura e seus galhos cobertos de brilhantes folhas verdes se estendiam em todas as direções, formando uma copa redonda como a saia de uma baiana. No verão ficava carregada de mangas coloridas e saborosas.
Danilo era um menino, ainda muito novo. Tão novo que, quando viu a árvore pela primeira vez, mal tinha começado a andar. Seus olhinhos vivos eram cheios de encantamento pela beleza da vida e tinha o sorriso puro e alegre daqueles que só recebem amor.
O dia em que o menino encontrou a árvore, foi um dia memorável! Ele veio caminhando, entrou debaixo das fo­lhas, olhou aquela imensidão de verde e bateu palmas de alegria. Ficaram amigos. A árvore ofereceu ao menino a sua sombra e seus galhos para brincar. Os dois conversavam muito sobre as coisas da vida que só os amigos conversam.
E o menino foi crescendo. Subiu primeiro nos galhos mais baixos, depois nos mais altos, sempre mais altos, até que, um dia, conseguiu atingir o topo da manguei­ra. E ficou maravilhado com o que viu! Dali do alto dava para ver todo o pomar e para além dele os campos verdejantes, cheios de árvore e plantas, e, bem ao longe, as altas montanhas que pareciam azuladas.
- Como o mundo é grande e belo! Quero conhecê-lo! - exclamou o menino.

Então, muitos dias e meses se passaram. Outros verões vieram e o menino suspirava tristemente quando vinha ver a árvore. E a mangueira lhe perguntou:
- Por que anda tão tristonho, amigo Danilo? Qual é o problema?
- É que eu preciso deixar o sítio e ir morar na cidade para poder continuar estudando, minha amiga.
- Vou sentir saudades também! Mas veja, você está crescendo e é hora de ir conhecer outros lugares. Isso é bom! Quando você sentir muita saudade, pode voltar aqui! - a mangueira tentou consolar o amigo.
- Mas tem mais uma coisa, amiga Mangueira, é que eu preciso ir para a cidade estudar e não tenho dinheiro suficiente!
- Ora, amiguinho, problemas existem para serem resolvidos. E sei o que juntos podemos fazer para resolver esse problema. - disse a árvore.
- Então me fale - perguntou meio que aflito o menino.
- Olhe para os meus galhos, veja quantas mangas saborosas! Colha as mangas e depois venda-as e vai ajuntando um dinheirinho. Tenho certeza de que vai ajudar bastante quando você estiver lá na cidade.

E assim aconteceu e o menino foi morar na cidade. Muitos anos se passaram e a velha mangueira balançando seus galhos pa­recia suspirar de saudades do seu amigo menino. Chegou mais uma primavera e a mangueira tornou a ficar florida. Foi nes­sa época que, já crescido, Danilo voltou. E a mangueira logo reconheceu o amigo:
- Amigo Danilo, como você cresceu! Quanta saudade! Você agora é um homem! Como é, está feliz?
- Quase, velha amiga, quase! - suspi­rou o rapaz. Sabe, quando eu ia chegando aqui no sítio e ainda lá de longe vi você toda coberta de flores, parecendo uma noiva, lembrei-me que quero casar e ter uma bonita família.
- E por que não se casa? - perguntou a árvore.
- Porque ainda preciso terminar a casa que estou construindo para morar e não tenho mais recursos - disse o rapaz subindo nos galhos da mangueira e livrando-a do incômodo de uns galhos secos e quebrados.
- Ora, amigo, olhe para mim, veja quanta madeira eu tenho! Suficiente para você fazer as portas, as janelas e as vi­gas para o telhado da sua casa. Pode usar um pouco da minha madeira para termi­nar a sua casa. É a maneira que eu posso ajudar a um velho e querido amigo!
- Cortar você? - pergunta o jovem amigo muito assustado.
- Claro, amigo, de que servem minha beleza e meus frutos se meu melhor ami­go não é feliz? Corte-me, vamos! Use-me para construir sua felicidade.
O rapaz não pôde aceitar. Descobri­ria outro jeito para realizar seu sonho, O rapaz voltou para a cidade e a mangueira ficou aflita, torcendo pelo seu sucesso.
Muitos anos se passaram. E de vez em quando a mangueira suspirava de sauda­des de seu amigo!
E um dia, quando o inverno voltou, um homem idoso se aproximou em passos lentos e cansados. Parou perto da velha e bondosa mangueira, encostando-se em seu tronco e dizendo-lhe:
- Olá minha amiga, mangueira, quanta saudades senti de você!
- Oh! Meu amigo, você voltou! Sente-se e descanse. E me conte uma coisa: você terminou de construir sua casa? Casou-se? Me conte tudinho!
- Terminei a casa, sim. Como você, outros amigos também me ajudaram. Casei e tenho uma bela família.
- Que bom! Eu também tenho muito o que contar! - disse a mangueira toda animada.
E assim foi. Durante uma tarde inteira o homem e a árvore voltaram a conver­sar, alegres e saudosos, coisas que só os amigos conversam.


Autora: Professora Phillys Reily

A ÁGUIA E A GALINHA


Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista:
- Esse pássaro não é uma galinha. É uma águia - Disse o naturalista.
- De fato - retrucou o camponês. É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.- Não - indagou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem coração de águia. Este coração um dia a fará voar às alturas.
- Não, não - insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos, e pulou pra junto delas. O camponês comentou:- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não - tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia até o teto da casa. Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra as asas e voe.
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando no chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou a dizer:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não - respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda mais uma vez. Amanhã a farei voar.No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto da montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou e ergueu-se, soberana, sobre si mesma... e começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais alto!Voou...voou... até confundir-se com o azul do firmamento... É interessante perceber como cada um de nós é uma águia criada como galinha. Cada pessoa tem dentro de si uma águia. Ela quer nascer, sente o chamado das alturas. Busca o sol. Foi feita para os grandes ideais e os grandes sentimentos, apesar de muitas vezes estar acostumada a ficar olhando para o chão e ficar presa a coisas pequenas como uma galinha ciscando no galinheiro. Por isso somos constantemente desafiados a libertar a águia que nos habita.

SOBRE LEVITAS, APÓSTOLOS E OUTROS MODISMOS: DESABAFO DE UM PROFESSOR DE TEOLOGIA


Sou um professor de Teologia em crise. Não com minha fé ou com minhas convicções, mas com a dificuldade que eu e outros colegas enfrentamos nos últimos anos diante dos novos seminaristas enviados para as faculdades de teologia evangélica. Tenho trabalhado como Professor em Seminários Evangélicos presbiterianos, batistas, da Assembléia de Deus e interdenominacionais desde 1991 e, tristemente, observo que nunca houve safras tão fracas de vocacionados como nos últimos três anos. No início de meu ministério docente, recordo-me que os alunos chegavam aos seminários bastante preparados biblicamente, com uma visão teológica razoavelmente ampla, com conhecimentos mínimos de história do cristianismo e com uma sede intelectual muito grande por penetrar no fascinante mundo da teologia cristã. Ultimamente, porém, aqueles que se matriculam em Seminários refletem a pobreza e mediocridade teológica que tomaram conta de nossas igrejas evangélicas. Sempre pergunto aos calouros a respeito de suas convicções em relação ao chamado e à vocação. Pois outro dia, um calouro saiu-se com a brilhante resposta: "não passei em nenhum vestibular e comecei a sentir que Deus impedira meu acesso à universidade a fim de que eu me dedicasse ao ministério". Trata-se do mais típico caso de "certeza da vocação" adquirida na ignorância. E, invariavelmente, esses são os alunos que mais transpiram preguiça intelectual. A grande maioria dos novos vocacionados chega aos Seminários influenciada pelos modismos que grassam no mundo evangélico. Alguns se autodenominam "levitas". Outros, dizem que estão ali porque são vocacionados a serem "apóstolos". Ultimamente qualquer pessoa que canta ou toca algum instrumento na Igreja, se auto-denomina "levita". Tento fazê-los compreender que os levitas, na antiga aliança, não apenas cantavam e tocavam instrumentos no Templo, como também cuidavam da higiene e limpeza do altar dos sacrifícios (afinal, muito sangue era derramado várias vezes por dia), além de constituírem até mesmo uma espécie de "força policial" para manter a ordem nas celebrações. Porém, hoje em dia, para os "novos levitas" basta saber tocar três acordes e fazer algumas coreografias aeróbicas durante o louvor para se sentirem com autoridade até mesmo para mudar a ordem dos cultos. Outros há, que se auto-intitulam "apóstolos". Dentro de alguns dias teremos também "anjos", "arcanjos", "querubins" e "serafins". No dia em que inventarem o ministério de "semi-deus" já não precisaremos mais sequer da Bíblia.Nunca pensei que fosse escrever isso, pois as pessoas que me conhecem geralmente me chamam de "progressista". Entretanto, ultimamente, ando é muito conservador. Na verdade, "saudosista" ou "nostálgico" seriam expressões melhores. Tenho saudades de um tempo em que havia um encadeamento lógico nos cultos evangélicos, em que os cânticos e hinos estavam distribuídos equilibradamente na ordem do culto. Atualmente os chamados "momentos de louvor" mais se assemelham a show ensurdecedores ou de um sentimentalismo meloso. Pior: sobrepujam em tempo e importância a centralidade da Palavra e da Ceia nas Igrejas Protestantes. Muitas pessoas vão à Igreja muito mais por causa do "louvor" do que para ouvir a Palavra que regenera, orienta e exige de nós obediência. Dias atrás, na semana da Páscoa comentei com um grupo de alunos a respeito da liturgia das "sete palavras da cruz" que seria celebrada em minha Igreja na 6a feira da paixão. Alguns manifestaram desejo de participar. Eu os avisei então que se tratava de uma liturgia que dura, em média, uma hora e meia, durante a qual não é cantado nenhum hino (pelo menos na tradição de minha Igreja - Anglicana), mas onde lemos as Escrituras, oramos e meditamos nas sete palavras pronunciadas por Cristo durante a crucificação. Ao saberem disso, um deles disse: "se não houver música, não há culto". Creio que, em parte, isso é reflexo da cultura pop, da influência da "Geração MTV", incapaz de perceber que Deuspode ser encontrado também na contemplação, meditação e no silêncio. Percebo também que alguns colegas pastores de outras igrejas freqüentemente manifestam a sensação de sentirem-se tolhidos e pressionados pelos diversos grupos de louvor. O mercado gospel cresceu muito em nosso país e, além de enriquecer os "artistas" e insuflar seus egos, passou a determinar até mesmo a "identidade" das igrejas evangélicas. Houve tempo em que um presbiteriano ou um batista sabiam dar razão de suas crenças. Atualmente, tudo parece estar se diluindo numa massa disforme. Trata-se da "xuxização" ("todo mundo batendo palma agora... todo mundo tá feliz ? tá feliz!") do mundo evangélico, liderada pelos "levitas" que aprisionam ideologicamente os ministros da Palavra. O apóstolo Paulo dizia que a Palavra não está aprisionada. Mas, em nossos dias, os ministros da Palavra, estão - cativos da cultura gospel. Tenho a impressão de que isso tudo é, em parte, reflexo de um antigo problema: o relacionamento do mundo evangélico com a cultura chamada "secular". Amedrontados com as muitas opções que o "mundo" oferece, os pais preferem ter os filhos constantemente sob a mira dos olhos aos domingos, ainda que isso implique em modificar a identidade das Igrejas. E os pastores, reféns que são dos dízimos de onde retiram seus salários, rendem-se às conveniências, no estilo dos sacerdotes do Antigo Testamento. Um aluno disse-me que, no dia em que os evangélicos tomarem o poder no Brasil acabarão com o carnaval, as "folias de rei", os cinemas, bares, danceterias etc. Assusta-me o fato de que o desenvolvimento dessa sub-cultura "gospel" torne o mundo evangélico tão guetizado que, se um dia, realmente os evangélicos tomarem o poder na sociedade, venham a desenvolver uma espécie de "Talibã evangélico". Tal como as estátuas do Buda no Afeganistão, o "Cristo Redentor" estará com os dias contados. Esses jovens que passam o dia ouvindo rádios gospel e lendo textos de duvidosa qualidade teológica, de repente vêm nos Seminários uma grande oportunidade de ascensão profissional e buscam em massa os seminários. Nunca houve tanta afluência de jovens nos seminários como nos últimos anos. Em um seminário em que trabalhei (de outra denominação), os colegas diziam que a Igreja, em breve teria problemas, pois o crescimento da Igreja não era proporcional ao número de jovens que todos os anos saíam dos Seminários como bacharéis em teologia, aptos para o exercício do ministério. A preocupação dos colegas era: onde colocar todos esses novos pastores?Na minha ingenuidade, sugeri que seria uma grande oportunidade missionária: enviá-los para iniciarem novas comunidades em zonas rurais e na periferia das cidades. Foi então que um colega, bastante sábio, retrucou: "Eles não querem. Recusam-se! Querem as Igrejas grandes, já formadas e estabelecidas, sem problemas financeiros". De fato, percebi que alguns realmente se mostravam decepcionados ao saberem que teriam que começar seu ministério em um lugar pequeno, numa comunidade pobre, fazendo cultos nos lares, cantando às vezes "à capella" e sem o apoio dos amplificadores e mesas-de-som.Na maioria dos Seminários hoje, os alunos sabem o nome de todas as bandas gospel, mas não sabem quem foi Wesley, Lutero ou Calvino. Talvez até já tenham ouvido falar desses nomes, mas são para eles, como que personagens de um passado sem-importância e sobre o qual não vale a pena ler ou estudar. Talvez por isso eu e outros colegas professores nos sintamos hoje em dia como que "falando para as paredes". Nem dá gosto mais preparar uma aula decente, pois na maioria das vezes temos sempre que "voltar aos rudimentos da fé" e dar aos vocacionados o leite que não recebem nas Igrejas. Várias vezes me vi tendo que mudar o rumo das aulas preparadas para falar de assuntos que antes discutíamos nas Escolas Dominicais. Não sei se isso acontece em todos os Seminários, mas em muitos lugares, o conteúdo e a profundidade dos temas discutidos pouco difere das aulas que ministrávamos na Escola Dominical para neófitos. Sei que muitos que lerem esse desabafo, não concordarão em nada com o que eu disse. Mas não é a esses que me dirijo, e sim aos saudosistas como eu, nostálgicos de um tempo em que o cristianismo evangélico no Brasil era realmente referencial de uma religiosidade saudável, equilibrada e madura e em que a Palavra lida e proclamada valia muito mais que o último CD da moda.


Carlos Eduardo Calvani (Pastor Anglicano, Professor de Teologia na UNIFIL (Universidade Filadélfia de Londrina) e Coordenador do Centro de Estudos Anglicanos (CEA).)

A SEMANA É...


A semana é...

Para um preso: menos 7 dias...

Para um doente: mais 7 dias...

Para os felizes: 7 motivos...

Para o rico: 7 jantares...

Para o pobre: 7 fomes...

Para a esperança: 7 novas manhãs...

Mas para a insônia: 7 longas noites...

Para os sozinhos: são 7 chances...

Para os ausentes: 7 culpas...

Para um gato: 49 dias...

Para uma mosca: 7 gerações...

Para o empresário: 25% do mês...

Para os economistas: 0,019 do ano...

Para o pessimista: 7 riscos...

Mas para o otimista: 7 oportunidades...

Para a terra: 7 voltas...

Para o pescador: 7 partidas...

Para se cumprir um prazo: POUCO...

Para criar o mundo: o suficiente...

Para uma gripe: a cura...

Para uma rosa: a morte...

Para a História: nada...

Mas para a vida: TUDO.

E para você? A semana para mim pode ser muito tempo, pois em um segundo podemos tomar decisões que nos marcam para o resto da vida...Aproveite cada instante...

CONCERTANDO O MUNDO


“Um cientista, muito preocupado com os problemas do mundo, passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de melhorá-lo. Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo.
O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente deparou-se com o mapa do mundo.
Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Mas faça tudo sozinho!
Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa. Passados alguns minutos, ouviu o filho chamando-o calmamente. A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa que jamais havia visto.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
– Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel do jornal para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era...
Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!!!”.

CUIDADO COM AS DROGAS!


Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de “experimenta, depois, quando você quiser, é só parar...” e eu fui na dele.
Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de “raiz”, “da terra”, que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do “Chitãozinho e Xororó” e em seguida um do “Leandro e Leonardo”.
Achei legal, coisa bem brasileira; mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo mundo de “Amigo” e acabei comprando pela primeira vez. Lembro que cheguei na loja e pedi: - Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano.
Era o princípio de tudo!
Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de axé.
Ele dizia que era para relaxar, sabe, coisa leve... “Banda Eva”, “Cheiro de Amor”, “Netinho” etc. Com o tempo, meu amigo foi me oferecendo coisas piores: “É o Tchan”, “Companhia do Pagode”, “Asa de Águia” e muito mais.
Após o uso contínuo eu já não queria mais saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer a bunda como nunca havia mexido antes, então, meu “amigo” me deu o que eu queria, um CD do “Harmonia do Samba”. Minha bunda passou a ser o centro da minha vida, minha razão de existir. Eu pensava por ela, respirava por ela, vivia por ela!
Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde o efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais.
Comecei a freqüentar o submundo e correr atrás das paradas.
Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show de encontro dos grupos “Karametade” e “Só pra Contrariar”, e até comprei a Revista Caras que tinha o “Rodriguinho” na capa.
Quando dei por mim, já estava com o cabelo pintado de louro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro, meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo.
Não deu outra: entrei para um grupo de Pagode.
Enquanto vários outros viciados cantavam uma “música” que não dizia nada, eu e mais 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorríamos e fazíamos sinais combinados. Lembro-me de um dia quando entrei nas Lojas Americanas e pedi a coletânea “As Melhores do Molejão”. Foi terrível!! Eu já não pensava mais!! Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas “miseráveis” e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada.
Mas a fase negra ainda estava por vir. Cheguei ao fundo do poço, no limiar da condição humana, quando comecei a escutar “Popozudas”, “Bondes”, “Tigrões”, “Motinhas”, “Tapinhas” e “Paulo Ricardo”.
Comecei a ter delírios, a dizer coisas sem sentido. Quando saia a noite para as festas pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos. Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas, uns nobres queriam me mostrar o “caminho das pedras”.
Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: a droga limpa.
Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim.
Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de MPB, Rock Progressivo e Blues. Mas o meu médico falou que é possível que tenha que recorrer ao Jazz e até mesmo a Mozart e Bach.
Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam em dinheiro.
Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam sua visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado, alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável e distante; vai perder as referências e definhar mentalmente.
Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esporte e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga e não, faça o seguinte:
Ø Não ligue a TV no Domingo a tarde;
Ø Não escute nada que venha de Goiânia ou Interior de São Paulo;
Ø Não entre em carros com adesivos “FUI...”
Ø Se te oferecerem um CD, procure saber se o suspeito foi ao programa da Hebe ou se apareceu no Sabadão do Gugu.
Ø Mulheres gritando histericamente é outro indício,
Ø Não compre nenhum CD que tenha mais de 6 pessoas na capa;
Ø Não vá a shows em que os suspeitos façam gestos ensaiados;
Ø Não compre nenhum CD que a capa tenha nuvens ao fundo;
Ø Não compre qualquer CD que tenha vendido mais de 1 milhão de cópias no Brasil;
Ø Não escute nada que o autor não consiga uma concordância verbal mínima,
Ø Mas, principalmente, duvide de tudo e de todos.
A vida é bela!
Eu sei que você consegue!
Diga não às drogas!

A TELEVISÃO É O MEU PASTOR


Leia atentamente o Salmo 23, o salmo do bom pastor, e considere esta paráfrase do outro lado do Salmo 23, dentro de um contexto da televisão:

1. O televisor é o meu pastor e tudo me faltará.
· Me faltará tempo – para ler a Bíblia e para orar; para brincar com meus filhos e ler para eles; para conversar com a minha família; para ter comunhão com meus irmãos e amigos.
· Me faltará esperança – porque os noticiários me encherão de medo do futuro.
· Me faltará amor – porque a violência do meu semelhante vai me incentivar a odiá-lo.
· Me faltará fé – porque a minha mente estará alimentada por sentimentos de derrota, e os meus pensamentos estarão alimentados pelas circunstâncias.

2. Ele me induz a deitar-me sobre a poltrona da acomodação.
· E eu fico preso, horas por dia, aos seus ensinamentos amaldiçoados.
· Quando volto do trabalho, prefiro estar com ele a estar com a minha família, a visitar alguém, a ler ou a conversar.
· Acho difícil me concentrar em reuniões da Igreja (são muito demoradas e maçantes), enquanto que diante da TV não vejo o tempo passar.
· Enquanto o mundo “acontece” diante dos meus olhos, meu tempo de servir a Deus se escoa pelos esgotos imundos.

3. Ele me leva a beber águas poluídas e contaminadas.
· Medito o dia inteiro no que vejo na TV – na injustiça, na pornografia, na violência, na corrupção, na crueldade.
· Vivo entorpecido pelo engano do diabo, pelo pecado, pelo mundanismo e pela minha própria carnalidade.
· Quando não tenho tempo de estar com o meu televisor, sinto saudades dele.

4. Minh’alma vive em tormento.

· Não consigo viver por fé no que Deus promete, se o que “vejo” é tão contrário ao que a Palavra de Deus me diz. · Passo meus dias preocupado – com o futuro, com o dinheiro, com o suprimento. · Nem durmo bem à noite, nas poucas horas que o televisor me autoriza a dormir!

5. Guia-me pelos caminhos do pecado.
· Ele apaga da minha mente o sentido da palavra santidade.
· A porta larga é o caminho que estou escolhendo seguir porque acho o caminho estreito de Jesus algo ridículo (e intangível).

6. Ainda que eu visite a Igreja ou leia a Bíblia de vez em quando, mesmo assim, vivo cheio de medo.
· Tenho medo de perder a saúde, o emprego, o dinheiro, a família.
· Tenho medo de ser diminuído, desconsiderado, humilhado, criticado.
· Tenho medo do dia de amanhã. · Tenho medo da vida; tenho medo da morte.

7. Porque não consigo desligar o meu televisor...
· Todo primeiro dia do ano, prometo, a mim mesmo, que vou começar uma vida nova – com mais compromisso e responsabilidade pelo encargo de Deus.
· Meu televisor não me permite cumprir as minhas promessas.

8. ...o seu domínio me atormenta.
· Se agendo um compromisso, quando “converso” com meu televisor, ele me convence a esquecê-lo, em favor de uma de suas programações convincentes.
· Invento qualquer desculpa para não perder nenhum capítulo dos seus seriados “picantes”.
· Novelas me atraem, filmes me atraem, programas de humor me atraem, noticiários me atraem, programas de auditório me atraem.
· E essa atração me domina completamente. · Estou praticando a mentira!

9. Quando me defronto com os meus inimigos, sinto-me impotente – e fujo deles correndo!
· Não prego o Evangelho para ninguém, porque sinto vergonha de falar de algo tão “fora da realidade” como a Palavra de Deus.
· Não sou capaz de orar por um enfermo. Afinal, se ele não for curado – como ficará a minha reputação? Mesmo porque, também não acredito que possa sê-lo!
· Se vejo alguém com problemas, eu me calo. Afinal, não consigo vencer nem as minhas próprias lutas...; o que poderia falar a outros?

10. A unção de Deus me falta.
· Se vou orar, não tenho assunto com Deus.
· Tenho facilidade para reclamar e não encontro motivos para louvar a Deus.
· Se passo por dificuldades, vejo milhões de gigantes, e me escondo de Deus.
· Eu poderia chorar diante de Deus, mas me faltam lágrimas.
· Não posso ajudar a ninguém, visto que também preciso sempre de ajuda.
· Eu moro em um deserto e estou completamente seco.

11. Imoralidade, violência e vaidade certamente me seguirão todos os dias da minha vida...
· Não sei o que posso fazer para mudar o curso da minha vida.
· Desligar o meu televisor não posso – não conseguiria viver sem diversão e entretenimento.
· Sinto que o meu futuro será como o presente: cheio de desânimo, incredulidade, resistências espirituais, maldições não quebradas e derrotas.
· Minha “mesa” estará farta de comida podre – recheada de fezes!

12. ...e perderei o Reino do Senhor, padecendo horrores na tribulação longe da Casa do Senhor.
· Não tenho motivação para fazer nada que corte a entrada do mundo, do pecado e dos conselhos de Satanás em minha casa.
· Meu futuro está garantido longo do Reino. Mas isso não importa..., afinal, estou salvo. Não acho que o galardão seja tão importante assim...
· Devo confessar essa palavra, crendo que sucederá: - O Reino virá, mas eu não farei parte dele, porque Deus disse que ele é para os crentes vencedores e eu sou um derrotado!

PRECISA-SE DE MATÉRIA PRIMA PARA CONSTRUIR UM PAÍS


A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique.
Agora dizemos que Lula não serve.
E o que vier depois de Lula também não servirá para nada...
Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão corrupto que foi Collor, ou na farsa que é o Lula.
O problema está em nós.
Nós como POVO.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a "ESPERTEZA“ é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as "EMPRESAS PRIVADAS" são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos filhos... E para eles mesmos.
Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu "puxar" a tevê a cabo do vizinho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito.
Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano.
Onde há pouco interesse pela ecologia,onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos.
Onde pessoas fazem "gatos” para roubar luz e água, e nos queixamos de como esses serviços estão caros.
Onde não existe a cultura pela leitura (exemplo maior nosso atual Presidente, que recentemente
falou que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem econômica.
Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar o que não tem, encher o saco do que tem pouco e beneficiar só a alguns.
Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser "comprados", sem fazer nenhum exame.
Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no ônibus, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar o lugar.
Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre. Um país onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes.
Quanto mais digo o quanto o Dirceu é culpado, melhor sou eu como brasileiro... apesar de ainda hoje de manhã ter passado para trás um cliente através de uma fraude, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta!
Como "Matéria Prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os
homens e mulheres de que nosso País precisa.
Esses defeitos, essa "ESPERTEZA BRASILEIRA" congênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim, porque
todos eles são brasileiros como nós, ELEITOS POR NÓS.
Nascidos aqui, não em outra parte...
Entristeço-me.
Porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor. Mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Collor, nem serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, e nem serve Lula, nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa.
E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... Igualmente sacaneados!
É muito gostoso ser brasileiro. Mas quando essa brasilinidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, aí a coisa muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias.
Nós temos que mudar! Um novo governante com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada..
Está muito claro...
Somos nós os que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda nos
acontecendo: desculpamos a mediocridade mediante programas de televisão nefastos e francamente
tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?...
É O QUE EU SEMPRE DIGO. “O GOVERNO SOMOS NÓS, OS POLÍTICOS, NEM TANTO ASSIM.”
"MEDITE!!!"
E eu acrescento: o que nos falta é EDUCAÇÃO!
Escritor João Ubaldo Ribeiro

EU FAÇO PARTE DA CONGREGAÇÃO DOS QUE NÃO SE ENVERGONHAM


“Eu faço parte da “congregação dos que não se envergonham”. Tenho o poder do Espírito Santo. Já pisei a linha divisória. A decisão está feita. Sou discípulo dele. Não vou olhar para trás, vacilar, desacelerar, vol­tar atrás ou me calar. Meu passado foi redimido, meu presente faz sentido e meu futuro está garantido. Esgotei e abandonei o viver ras­tejando, o andar contemplativo, o planejar acanhado, os joelhos sem calos, os sonhos sem cor, as visões domesticadas, as conversas munda­nas, o contribuir mesquinho e os alvos diminutos!
Já não preciso de preeminência, prosperidade, posição, promo­ções, aplauso e popularidade. Não tenho de sempre estar certo, ser o primeiro, estar no topo, ser reconhecido, louvado, percebido ou re­compensado. Hoje eu vivo pela Presença, descanso pela fé, amo pela paciência, ergo pelo poder da oração e trabalho pelo poder.
Meu rosto está determinado, minha postura é firme, meu objeti­vo é o céu, minha estrada é estreita, meu caminho é rude, meus com­panheiros são poucos, meu Guia digno de confiança, minha missão clara. Não posso ser comprado, comprometido, desviado, enfeitiçado, forçado a retroceder, diluído ou atrasado. Não fugirei diante do sacri­fício, nem hesitarei na presença da adversidade, não negociarei à mesa do inimigo, nem pararei para pensar diante da pesquisa de populari­dade ou me desviarei no labirinto da mediocridade.
Não desistirei, não me calarei, não cederei nem me “queimarei” até que tenha pregado tudo, orado tudo, pago tudo, armazenado tudo e permanecido de pé pela causa de Cristo.
Sou um discípulo de Jesus. Tenho de seguir até que ele venha, doar-me até cair e pregar até que todos conheçam.
E quando ele voltar para buscar os que lhe pertencem, ele não terá dificuldades em reconhecer-me.., minha bandeira será nítida.” (Autor desconhecido)

MEU AMIGO JAMBEIRO


Sou um admirador da natureza. Água, terra, animais, plantas... toda a natureza significa muito para mim. De todas as árvores, a que mais gosto é o Jambeiro. O Jambeiro, de longe com sua forma geométrica triangular, parece só ter folhas. Por natureza o Jambeiro tem uma folhagem fechada e densa. Quem quiser ver as flores e os frutos do Jambeiro, tem que conviver com ele, ser íntimo dele, chegar perto dele. Aí, olhando para dentro dele verá a florada mais linda, sentirá o perfume e saboreará do seu polpudo fruto.
Da varanda do apartamento que morávamos em Maceió-AL, meus olhos podiam contemplar vários Jambeiros, e isso, é claro, proporcionava-me grande prazer! Mas, em especial um Jambeiro chamava-me a atenção, pois, além de ficar na rua bem em frente ao prédio que morávamos, passava sob ele diariamente a caminho do trabalho ou do comércio local. Foi assim que nos tornamos amigos. Quase todos os dias levantava-me pela manhã e logo que chegava na varanda, lá estava meu amigo saudando-me com um bom dia cheio de esperança, pois, se verde é a cor da esperança, era com suas folhas verdes que ele me saudava. Quando chegava a época da florada, santa anunciação dos frutos, que eram várias durante o ano, sob si o Jambeiro construía um belo tapete rosado, lindo! Maravilhoso! Que durava vários dias. Era um espetáculo indescritível olhar da varanda e contemplar aquele quadro da natureza, onde o rosa das flores sobre o chão, contrastava com o verde das folhas, enchendo-me os olhos e a alma de prazer!
Numa manhã, quando passei debaixo do meu amigo Jambeiro, percebi um movimento diferente de homens no quintal onde vivia. Não demorei voltar e percebi que aquele movimento não era um movimento amigável de outros amigos como eu. Na verdade, era um movimento mais parecido com movimento militar, movimento armado, movimento de morte! Conversavam, planejavam, ordenavam uma ação que revelou-se uma ação devastadora. Cercaram o meu amigo, nas mãos armas de vários calibres e covardemente acuaram-no, indefeso, desarmado! Imagino que toda aquela estratégia, fora cuidadosa e minuciosamente planejada. Esperar passar a florada, colher e comer os frutos e depois... ATACAR! Por certo, acreditavam que meu amigo usaria suas armas. Poderosas armas! Que armas? Suas flores e frutos! Agora cercaram-no, indefeso e sem arma! Mutilaram-lhe, primeiramente, os galhos. Aqueles mesmos galhos, que juntos formavam aquela figura geométrica triangular linda! Galhos cheios de folhas viçosas e brilhantes! Aqueles mesmos galhos que, como mãos estendidas, espalhavam suas flores sobre o chão cinzento, colorindo-o de rosa e sendo notado por todos. Aqueles mesmos galhos que, como mãos estendidas, depois de oferecer as flores, qual mãos sacerdotais, ofereciam seus frutos. Agora os galhos cortados, sem seiva, sem vida, estavam amontoados do lado do tronco principal. Depois, não satisfeitos com toda aquela mutilação, golpearam-no a um metro e meio do solo, na altura do coração e derrubaram o seu lindo tronco! O mesmo tronco que, além das flores e dos frutos que produzia, sustentava solidariamente os galhos para que esses exibissem sua folhagem e anunciassem a sua própria identidade. Amarraram o tronco com cordas por todos os lados, antes de golpeá-lo! Estavam com medo de que por vingança, o meu amigo, agonizante Jambeiro, atacasse as janelas de vidro ou derrubasse o muro. Finalmente, resolveram dar o golpe derradeiro e fatal: Arrancar o toco com suas raízes! A estratégia daqueles soldados da morte, consistia em aniquilação sem nenhuma possibilidade de sobrevivência. E, assim, se fez! Arrancaram tudo, pois sabiam que aquela árvore boa, mesmo sem tronco e galhos, ao primeiro cheiro de água e de seiva, voltaria a brotar, a crescer e a frutificar. A Bíblia diz isso: “Porque há esperança para a árvore, pois mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como planta nova.”(Jó 14.7-9) Cheguei a pensar, que aqueles soldados da morte conheciam bem este texto sagrado, e por isso mesmo, não queriam deixar nada que pudesse sentir o “cheiro das águas” para reviver! Por fim, naquele espaço da Mãe Terra que gerou e durante anos sustentou o filho Jambeiro, cobriram com massa de cimento e depois de recolherem os restos mortais do meu amigo, saíram cantando vitória.
Dia triste aquele! Senti-me mal, muito mal por não poder fazer algo em defesa de meu amigo, pois, ao contrário do que Deus planejou, os homens inventaram a propriedade privada, o bem pessoal e até inventaram órgãos que se transvestem de deuses que dão autorização para matar esta ou aquela árvore. De posse desta “autorização”, o “proprietário” pode contratar qualquer soldado para fazer o “serviço”, e, ninguém tem o direito de se opor.
Nunca mais a varanda de nosso apartamento foi o mesmo. Desde aquele dia, Maceió ficou menos bonita e eu com um amigo a menos!
Posteriormente, fiquei sabendo da grande e única motivação para todo aquele morticínio. O “proprietário” estava insatisfeito com a “sujeira” provocada pelas flores do Jambeiro e pela “cobiça” que seus frutos provocavam. Torpe, imbecil e pecaminosa motivação! Insana solução para o “problema”! Muitas vezes a insensibilidade decreta e impõe a pena de morte ao belo, ao saboroso, ao prazeroso, ao colorido... Como foi o caso do meu amigo Jambeiro! Mas saiba amigo Jambeiro, que muitas sementes que você gerou, brotarão e produzirão muitos tapetes rosados e muitos frutos gostosos e, você reviverá em cada um deles! Isso os estrategistas da morte esqueceram!!!

Gilmar C. Rampinelli

sábado, 9 de fevereiro de 2008

NOSSA FAMÍLIA


Essa é nossa filhinha caçula, nossa princezinha Daniela, bênção em nossas vidas, presente de Deus.

À esquerda meu querido filho Lêndel e, ao centro, meu primogênito Billy. O primeiro cursa Educação Física pela Faculdade Metodista Granbery - Juiz de Fora/MG e o segundo está terminando a Faculdade de Teologia - Universidade Metodista de São Paulo.

Márcia e eu nos casamos no dia 3 de maio de 2003, na Igreja Metodista Betel - Resplendor/MG.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

MAIS UM PASSO...




A partir de agora, com o lançamento deste BLOG, estou aos 49 anos, dando mais um passo dentro da moderna comunicação dessa geração. Como sempre aconteceu até aqui, desde a compra e primeiro contato com um MICRO, são meus filhos Billy e Lêndel quem me apresenta às novidades. Foram eles que me apresentaram e me introduziram na informática básica e seu prático e apaixonante mundo. Dessa feita, a sempre esperada visita de meu filho amado Billy, rendeu-me a entrada no mundo dos “blogueiros”.
Espero que nesse espaço, possa compartilhar a caminhada, a história dessa caminhada e as companhias dessa caminhada. Também espero não fazer esta caminhada sozinho; desejando, entre nessa estrada e vamos caminhar juntos trocando fatos e afetos!
Gilmar Rampinelli