Durante os dias em que estive na Praia de Itaóca – E.S., um grupo de aproximadamente 30 homens fazia treinamento para o exercício da atividade de Guarda Vidas. Essa profissão é de suma importância em qualquer praia e, se considerarmos que o litoral do Espírito Santo é freqüentado majoritariamente por turistas mineiros que não convivem fora do verão com a realidade das águas marinhas, essa profissão se torna mais importante ainda.
Todas as manhãs bem cedinho, o grupo chegava à praia, liderado por um comandante tipo durão e um auxiliar. Eram exercícios físicos pesadíssimos e extenuantes, inimaginável para qualquer banhista no gozo de suas férias. Além dos exercícios na areia, o grupo era também submetido a exercícios dificílimos na água. Todos os testes e exercícios eram comandados por uma voz firme, dura e decidida de um comandante que sabia muito bem aonde queria chegar e com quais daqueles homens ele queria chegar.
Ao final de alguns exercícios, alguns eram eliminados mediante uma declaração de incompetência em alto e bom som, tendo uma platéia de banhistas como testemunha. Não adiantava os argumentos dos eliminados e nem suas lágrimas, a eliminação representava o fim de um sonho de ser Guarda Vidas.
Um dos exercícios que acompanhei comodamente à sombra do guarda-sol ouvindo a Ludmila Ferber cantando no MP3, consistia em todo o grupo segurar com uma das mãos um barbante mantendo-a fora da água, enquanto deveriam todos nadarem uns 600 metros mar adentro usando a outra mão e depois regressarem à praia. Seriam aprovados os que cumprissem todo o trajeto sem soltar o barbante e que não se afogassem. Dois candidatos ao final dessa prova viram seu sonho, literalmente morrer na praia, um não conseguiu nadar 40 metros e o outro teve que ser socorrido por um companheiro, pois não agüentou nadar com um braço e extenuado pediu socorro.
Fiquei impressionado com a dureza e o rigor de tal seleção, até prestar atenção nos argumentos do comandante a respeito da tarefa para a qual eles eram selecionados. A um dos excluídos ele disse: “Você está eliminado, pois a sua determinação não seria capaz de salvar nem uma criança caso esta estivesse em perigo de afogamento!” A outro ele disse: “Você está eliminado, pois o seu condicionamento físico colocaria em risco a vida de alguém cuja sobrevivência dependesse do seu esforço de salvamento!” Aos que foram eliminados na prova do barbante, ele acrescentou: “Vocês tiveram que nadar com um braço tendo que carregar um barbante e não conseguiram, e se tivessem que nadar carregando uma pessoa?”
É uma seleção dura, mas necessária para a função de Guarda Vidas. Confesso que me senti até motivado a arriscar algumas braçadas além das ondas, pois com certeza o grupo do comandante durão é muito bem treinado, desisti da idéia por preguiça própria de um ser em férias e pelo horror em imaginar um daqueles brutamontes fazendo respiração boca-a-boca! Cruz credo!
Todas as manhãs bem cedinho, o grupo chegava à praia, liderado por um comandante tipo durão e um auxiliar. Eram exercícios físicos pesadíssimos e extenuantes, inimaginável para qualquer banhista no gozo de suas férias. Além dos exercícios na areia, o grupo era também submetido a exercícios dificílimos na água. Todos os testes e exercícios eram comandados por uma voz firme, dura e decidida de um comandante que sabia muito bem aonde queria chegar e com quais daqueles homens ele queria chegar.
Ao final de alguns exercícios, alguns eram eliminados mediante uma declaração de incompetência em alto e bom som, tendo uma platéia de banhistas como testemunha. Não adiantava os argumentos dos eliminados e nem suas lágrimas, a eliminação representava o fim de um sonho de ser Guarda Vidas.
Um dos exercícios que acompanhei comodamente à sombra do guarda-sol ouvindo a Ludmila Ferber cantando no MP3, consistia em todo o grupo segurar com uma das mãos um barbante mantendo-a fora da água, enquanto deveriam todos nadarem uns 600 metros mar adentro usando a outra mão e depois regressarem à praia. Seriam aprovados os que cumprissem todo o trajeto sem soltar o barbante e que não se afogassem. Dois candidatos ao final dessa prova viram seu sonho, literalmente morrer na praia, um não conseguiu nadar 40 metros e o outro teve que ser socorrido por um companheiro, pois não agüentou nadar com um braço e extenuado pediu socorro.
Fiquei impressionado com a dureza e o rigor de tal seleção, até prestar atenção nos argumentos do comandante a respeito da tarefa para a qual eles eram selecionados. A um dos excluídos ele disse: “Você está eliminado, pois a sua determinação não seria capaz de salvar nem uma criança caso esta estivesse em perigo de afogamento!” A outro ele disse: “Você está eliminado, pois o seu condicionamento físico colocaria em risco a vida de alguém cuja sobrevivência dependesse do seu esforço de salvamento!” Aos que foram eliminados na prova do barbante, ele acrescentou: “Vocês tiveram que nadar com um braço tendo que carregar um barbante e não conseguiram, e se tivessem que nadar carregando uma pessoa?”
É uma seleção dura, mas necessária para a função de Guarda Vidas. Confesso que me senti até motivado a arriscar algumas braçadas além das ondas, pois com certeza o grupo do comandante durão é muito bem treinado, desisti da idéia por preguiça própria de um ser em férias e pelo horror em imaginar um daqueles brutamontes fazendo respiração boca-a-boca! Cruz credo!
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