terça-feira, 18 de novembro de 2008

CLIENTES, ADEPTOS OU MEMBROS?


"ORA, VÓS SOIS CORPO DE CRISTO; E INDIVIDUALMENTE MEMBROS DESSE CORPO." I Co 12.27


Com muita alegria, estamos concluindo a recepção de mais um grupo de novos membros em nossa família da fé. Dentre os novos membros temos adolescentes, jovens e adultos, prova de que a Igreja de Cristo segue renovada e revigorada na força motivadora do Espírito Santo.
Aproveitando o ensejo desse dia, quero refletir sobre três tipos de pessoas que são alvos de conquistas em nosso tempo: O CLIENTE, O ADEPTO E O MEMBRO.
Permita-me primeiro definir cada uma dessas pessoas: CLIENTE = É o freguês e usuário de um serviço; ADEPTO = É o simpatizante, admirador e partidário de alguém ou de alguma coisa e MEMBRO = É a pessoa que faz parte de uma corporação, sociedade ou instituição.
A Igreja de Cristo não procura CLIENTES, porque a verdadeira Igreja de Cristo não tem freguês ou usuário de um serviço. A Igreja não é um lugar para se buscar algo passageiro, descartável e substituível. Percebe-se a busca de CLIENTELA, quando há oferta de favores e serviços para prender e agradar o CLIENTE, afinal o “CLIENTE tem sempre razão” e tudo deve ser feito para tê-lo por perto.
De igual modo, a Igreja de Cristo não procura ADEPTOS, porque o Evangelho para ser vivido e proclamado, precisa muito mais que simpatia e admiração. ADEPTOS vão e vem de acordo com o brilho da música, a intensidade do tapinha nas costas e da massagem que seu ego receber. A voracidade de alguns líderes por autopromoção tem produzido multidões de ADEPTOS que, diante da primeira exortação ou uma leitura bíblica fora das Bem-Aventuranças, saem à procura de novas possibilidades.
Finalmente, a Igreja de Jesus Cristo procura e busca MEMBROS, porque esses se INCORPORAM ao Corpo de Cristo e com cuidado e doutrina, acontece uma simbiose santa e misteriosa só entendida pelos laços do Calvário. A verdadeira Igreja é aquela que recebe MEMBROS comprometidos com o seu sustento integral e dispostos a viverem e morrerem pelo Evangelho de Cristo.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

SABEDORIA POPULAR


Tem alguns ditados da sabedoria popular que são de fato interessantes e até filosofia pura. Permitam-me trazer alguns à memória:
1- “Filho de peixe, peixinho é.”
Mostra a origem da pessoa e, também, o fato de parecer com essa pessoa na forma de pensar, agir, falar, etc. Quantos pais querem se esquivar-se da vida que seus filhos estão vivendo, esquecendo-se que na maioria dos casos eles estão repetindo o que o “peixe” pai ou a “peixe” mãe lhes ensinaram com suas próprias vidas.
2- “Quem planta vento colhe tempestade.”
A palavra de Deus, em Gálatas 6.7 diz algo parecido: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” Muitos se esquecem do que estão plantando, e esquecem que vão colher exatamente o que plantaram. E pelos frutos se conhece a árvore (Mt 7.18).
3- “Mente desocupada é oficina do diabo.”
Pura verdade! Nunca vi uma mente desocupada fazer algo de bom ou de produtivo. Uma mente desocupada de bons pensamentos, desocupada do fruto do Espírito Santo, desocupada de sonhos e ideais, desocupada de sentimentos nobres, desocupada de solidariedade... é a mais produtiva oficina do diabo!
4- “A rapadura é doce, mas não é mole não!”
Esse ditado tão comum no meu querido Nordeste brasileiro, expressa a necessidade de vencer toda e qualquer dificuldade para chegar a uma vitória. Até mesmo o alimento doce mais comum na cultura nordestina, para ser saboreado exige algum esforço. É um ditado que se opõe á preguiça de querer as coisas com facilidade ou de “mão beijada”.
5- “Fica na beira da estrada quem o fardo não carrega.”
Esse ditado faz uma clara e direta referência às pessoas que querem caminhar sem nenhuma pegada de luta ou dificuldade. Quem deseja vencer uma caminhada, tem que se dispor ao trabalho, à tarefa, ao serviço, etc.
6- “A granel felicidade não custeia o lavrador.”
Granel é o mesmo que tulha ou celeiro. Um celeiro cheio de felicidade não sustenta a vida do lavrador, o que de fato vai sustentar a vida do lavrador é uma tulha cheia de grãos. Para encher um celeiro de grãos o lavrador tem que trabalhar muito! A felicidade é importante, mas não pode impedir o trabalho e o sustento.
Nesse texto ficamos somente com esses ditados, converse com as pessoas, principalmente as mais experientes e verá como a sabedoria popular está repleta de ensinamentos e filosofias práticas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

E POR FALAR EM "DIA DE FINADOS"...


Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão. Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela. Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: “Não chore”.
Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: “Jovem, eu lhe digo, levante-se!” O Jovem sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus. “Um grande profeta se levantou entre nós”, diziam eles. “Deus interveio em favor do seu povo.” Essas notícias sobre Jesus espalharam-se por toda a Judéia e regiões circunvizinhas. - Lucas 7:11-17
Duas grandes multidões se encontram. Uma segue um corpo morto. Outra segue o Senhor da vida. Até hoje a humanidade se divide nestes dois. Infelizmente, ainda hoje o maior grupo não segue o caminho da vida, mas, rumo ao cemitério.
Quando Jesus diz para a mãe não chorar, não é que ele despreza a sua dor. Marido morto, filho único sendo carregado para o enterro. A dor dela era demais para agüentar. Será que Jesus pensou em sua própria mãe, que em breve estaria passando por isso?
Jesus compreende nossas dores. Ele sente nossas perdas. E ele nos conforta com o anúncio de que a hora de chorar terá fim.
Primeiro, as palavras de Jesus penetram a terrível dor de uma viúva que acaba de perder seu único filho. Depois elas passam pela escuridão do além e chamam de volta aquele que ela havia perdido para sempre. Compaixão. Poder. Os homens que têm um, raramente possuem o outro. Jesus reúne os dois como ninguém antes ou depois.
Quando Jesus ressuscitou o filho da viúva, ele mostrou que a morte não tem a última palavra. A última palavra é de Jesus. É a palavra mais poderosa que existe, e é uma palavra temperada com compaixão. Como Max Lucado observou, Jesus "não ressuscitou os mortos por causa dos mortos. Ele ressuscitou os mortos por causa dos vivos". Um dia, toda a dor e sofrimento, todas as perdas que nos rondam se renderão à palavra de Jesus. Quando Jesus fala, até a morte tem que recuar.
Graças a Deus pela esperança viva e verdadeira que temos em Jesus!


TEXTO DE DENNIS DOWNING