segunda-feira, 3 de março de 2008

DE MIM PROCEDE TODO FRUTO


“Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos? Eu te ouvirei e cuidarei de ti; sou o cipreste verde; de mim procede o teu fruto.” Os 14.8


Nosso fruto procede de nosso Deus como da união. O fruto dos galhos está diretamente ligado à raiz. Cortando-se a conexão, os galhos morrem, e nenhum fruto é produzido. Em virtude de nossa união com Cristo nós geramos frutos. Cada cacho de uvas esteve primeiro na raiz, passou através do caule, e fluiu através dos vasos condutores, e foi moldado externamente na fruta, mas esteve antes no caule; assim também, toda boa obra esteve primeiro em Cristo, e então é produzida em nós. Oh cristão, avalie esta preciosa união com Cristo; por que esta deve ser a fonte de toda fertilidade que você pode esperar conhecer. Se você não estivesse ligado a Jesus Cristo, você seria um ramo estéril de fato.
Nosso fruto provém de Deus como da providência espiritual. Quando as gotas de orvalho caem do céu, quando a nuvem parece cair do alto, e está a ponto de destilar seu líquido precioso, quando o brilho do sol faz reluzir os frutos nos cachos, cada bênção celestial parece murmurar para a árvore e dizer: “De mim procede o teu fruto.” O fruto deve muito à raiz - que é essencial para a produtividade - mas ele também deve muito mais às influências externas. Quanto nós devemos à graciosa e providência de Deus!! Na qual Ele nos provê constantemente com ânimo, ensino, consolação, força, ou o qualquer coisa que nós necessitarmos. A isso nós devemos toda a nossa utilidade ou virtude.
Nosso fruto provém de Deus como de um sábio agricultor. A faca de lâminas afiadas do jardineiro auxilia a árvore a dar frutos, diminuindo os cachos, e podando os galhos excedentes. Que seja assim, cristão, com relação à poda que o Senhor lhe concede. “Meu Pai é o agricultor. Todo galho que, estando em mim, não der fruto, Ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.” Desde que nosso Deus é o autor de nossa boa vontade espiritual, vamos dar a Ele toda a glória de nossa salvação.

(Texto de autoria de Charles Haddon Spurgeon)

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