segunda-feira, 24 de março de 2008

UMA PRAGA CHAMADA: "PESCADORES DE AQUÁRIO"


"PORQUE SURGIRÃO FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS OPERANDO GRANDES SINAIS E PRODÍGIOS PARA ENGANAR, SE POSSÍVEL, OS PRÓPRIOS ELEITOS". Mt 24.24

É impressionante como vários aspectos do Capitalismo entrou na prática de alguns seguimentos “evangélicos”! Em algumas situações, não sabemos onde está a diferença, por exemplo, entre igreja e empresa.
Marketing, produtividade, lucro, sucesso, desempenho, qualidade total, competitividade, concorrência, investimento... são algumas das novas palavras que se tem ouvido em muitos púlpitos e tribunas.
Hoje, distante do carisma da vocação, que contemplava homens e mulheres com disposição de seguir Jesus Cristo, vemos oportunistas, manipuladores e aproveitadores auto proclamando-se pastores, bispos, apóstolos, missionários, evangelistas e etc.(Mt 24.11).
No afã de conquistar adeptos e seguidores, o que aumentaria o prestígio e o pretenso poder, tornam-se especialistas em pescar em aquário. São pessoas sem escrúpulo, sem ética, sem respeito, que se movem pela ganância e pela sede de prestígio e fama. Por mais santos que pareçam, são lobos vestidos de cordeiros (Mt 7.15). Por mais que pronunciem o nome do Senhor Jesus, seu deus é o ventre e o seu destino é arder no fogo eterno (Mt 7.22-23).
No afã de conquistar adeptos e seguidores, pescam em aquário alheio, peixes doentes, indisciplinados, rebeldes, lhes oferece tapete vermelho, óleo da unção de mentira e batismo da falsidade.
A tarefa da igreja de Cristo nunca foi e nunca será estabelecer um balcão de negócios para negociar vidas e/ou ministérios.
A tarefa da Igreja de Cristo nunca foi e nunca será lançar redes em águas represadas ou em aquários.
A Igreja de Cristo nunca foi e nunca será “bico” para frustrados, recalcados e aqueles que querem aumentar seus dividendos.
A tarefa da Igreja de Cristo e de seus pastores vocacionados é SERVIR, PERDER para ganhar, NEGAR A SI MESMO E TOMAR A CRUZ.

sábado, 22 de março de 2008

VIVA A VIDA!


Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, "quebrei a cara muitas vezes"! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas vivi, e ainda vivo! Não passo pela vida… E você também não deveria passar! Viva! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é "muito" pra ser insignificante.



TEXTO DE AUTORIA DE CHARLES CHAPLIN

quarta-feira, 19 de março de 2008

EIS O CORDEIRO


Senhor? Sim.
Pode ser que eu esteja errando ao dizer isso, mas preciso lhe dizer algo que estou pensando.
Pode falar.
Eu não gosto deste versículo: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Não parece com você; não parece algo que o senhor diria.
Normalmente eu adoro quando você fala. Eu escuto quando você fala. Eu imagino o poder de sua voz, o trovoar dos seus mandamentos, o dinamismo em suas ordens. Isso é o que eu gosto de ouvir.
Lembre-se da canção de criação que você cantou na silenciosa eternidade? Ah, agora isso é você. Este era o ato de um Deus!
E quando você ordenou as ondas a salpicarem e elas rugiram, quando você mandou que as estrelas fossem arremessadas e elas voaram, quando você proclamou que a vida fosse vivida e tudo começou? . . . Ou o sussurro de respiração no barro assado que seria Adão? Isso era o seu melhor. É assim que eu gosto de lhe ouvir. Esta é a voz que eu adoro ouvir.
É por isso que eu não gosto deste versículo. É realmente você falando? Essas palavras são realmente suas? Essa é de fato sua voz? A voz que acendeu um arbusto, dividiu um mar, e enviou fogo de céu?
Mas desta vez sua voz é diferente.
Olhe para a declaração. Há um “por que” no início e um ponto de interrogação ao fim. Você não faz perguntas.
O que aconteceu com o ponto de exclamação? Esta é sua marca registrada. Esta é sua assinatura. A marca tão alta e forte quanto as palavras que precedem.
Está no fianl de seu comando para Lázaro: “Venha!”[1]. Está lá quando você exorciza os demônios: “Vá!”[2]
Está lá tão valentemente quanto você quando você caminha por sobre as águas e fala para os seguidores: “Tenham Coragem!”[3]
Suas palavras merecem um ponto de exclamação. Eles são o estrondo de címbalos do final, o tiro de canhão de vitória, a trovada conquistadora de carruagens.
Seus verbos abrem desfiladeiros e acendem os discípulos. Fale, Deus! Você é o ponto de exclamação da própria vida. . .
Então, por que o ponto de interrogação que paira sobre o término de suas palavras? Delicado. Dobrado e curvado. Inclinado como se estivesse cansado. Tomara que você o endireitasse. Estire. Faça-o ficar reto e alto.
E já que estou sendo bem franco com você – eu também não gosto de ver a palavra abandonar. A fonte de vida. . . abandonado? O doador de amor. . , só? O pai de tudo. . . isolado?
Veja bem. Certamente você não quer dizer isso. Pode a divindade se sentir abandonada? Nós poderíamos mudar um pouco a declaração? Não muito. Só o verbo. O que você sugeriria?
Que tal desafio? “Meu Deus, meu Deus, por que me desafiaste?”
Não é melhor? Agora nós podemos aplaudir. Agora nós podemos erguer bandeiras para sua dedicação. Agora nós podemos explicar isso aos nossos filhos. Agora faz sentido. Agora, isso lhe faz um herói. Um herói. A história está cheia de heróis.
E quem é um herói senão aquele que sobrevive a um desafio.
Ou, se isso não for aceitável, eu tenho outro. Por que não aflição? “Meu Deus, meu Deus, por que me afligiste?” Sim, é isso mesmo. Agora você é um mártir, fincando o pé para a verdade. Um patriota, perfurado pelo mal. Um soldado nobre que levou a espada toda até o cabo; ensangüentado e machucado, mas vitorioso.
Afligido é muito melhor que abandonado. És um mártir. Lá bem ao lado de Patrick Henry e Abraham Lincoln.
Você é Deus, Jesus! Você não pôde ser abandonado. Você não pôde ser deixado só. Você não pôde ser abandonado em seu momento mais doloroso.
Abandono. Isso é o castigo para um criminoso. Abandono. Isso é o sofrimento agüentado pelos piores. Abandono. Isso é para o vil – não para você. Não você, o Rei de Reis. Não você, o Princípio e o Fim. Afinal de contas, não foi você que João chamou de Cordeiro de Deus?
Isso é que é nome! Isso é que é você. O Cordeiro imaculado e puro de Deus. Eu posso ouvir João dizendo as palavras. Eu posso vê-lo erguendo os olhos. Eu o vejo sorrir e apontar para você e proclamar alto o bastante para todo o Jordão ouvir, “Veja o Cordeiro de Deus. . .” E antes dele terminar a declaração, todos os olhos viram para você. Jovem, bronzeado, robusto. Ombros largos e braços fortes.
“Veja o Cordeiro de Deus. . .” Você gosta daquele versículo?
Eu gosto muito. Deus. É um dos meus favoritos. É você. E a Segunda parte?
Hummm, deixe-me ver se eu me lembro. “Veja o Cordeiro de Deus que veio tomar o pecado do mundo”.[4] Não é isso, Deus?
É isso aí. Pense no que o Cordeiro de Deus veio fazer.
“Que veio tomar o pecado do mundo.” Espere um minuto. “Tomar o pecado. . .” Eu nunca tinha pensado nessas palavras.
Eu as li mas nunca pensei sobre elas. Eu pensei que, sei lá, você simplesmente tivesse mandado o pecado embora. Baniu-o. Eu pensei que você apenas tinha ficado diante das montanhas de nossos pecados e as mandado sumir. Como você fez com os demônios. Como você fez com os hipócritas no templo.
Eu pensei que você simplesmente tinha mandado o mal embora. Eu nunca notara que você o tinha tomado. Nunca me ocorreu que você de fato o tocou - pior ainda, que o pecado lhe tocou.
Isso dever ter sido um momento terrível. Eu sei o que é ser tocado por pecado. Eu sei o que é sentir o fedor dele. Lembra como eu era antes? Antes de eu lhe conhecer, eu me espojei naquele lamaçal. Eu não só toquei pecado, eu o amei. Eu o bebi. Eu dancei com ele. Eu estava no meio dele.
Mas por que eu estou lhe falando? Você se lembra. Foi você que me viu. Foi você que me achou. Eu estava só. Eu tinha medo. Lembra? “Por que? Por que eu? Por que estou tão machucado?”
Eu sei que não era uma boa pergunta. Não era a pergunta certa. Mas era tudo eu conseguia perguntar. Veja, Deus, eu me sentia tão confuso. Tão desolado. Pecado faz isso com você. Pecado lhe deixa naufragado, órfão, à toa, aban–
Ó Meu Deus. Foi isso que aconteceu? Quer dizer que o pecado fez o mesmo a você que fez a mim?
Eu sinto muito. Ó, eu sinto tanto. Eu não sabia. Eu não entendi. Você realmente estava só, não foi?
Sua pergunta foi real, não foi, Jesus? Você realmente sentiu medo. Você realmente estava só. Como eu estava. Só que, eu merecia. Você não.
Perdoe-me, eu falei sem pensar.
[1] João 11:43

[2] Mateus 8:32

[3] Mateus 14:27

[4] João 1:29


(TEXTO DE AUTORIA DE MAX LUCADO)

terça-feira, 18 de março de 2008

ACALME MEUS PASSOS, SENHOR!

Desacelere as batidas do meu coração, acalmando minha mente.
Diminua meu ritmo apressado com uma visão de eternidade do tempo.
Em meio às confusões do dia, dê-me a tranqüilidade das montanhas.
Retire a tensão dos meus músculos e nervos com a música tranqüilizante dos rios de águas constantes que vivem em minhas lembranças.
Ajude-me a conhecer o poder mágico e reparador do sono.
Ensina-me a arte de tirar pequenas férias, reduzir meu ritmo para contemplar uma flor, papear com um amigo, afagar uma criança, ler um poema, ouvir minha música preferida.
Acalme meu passo, Senhor...para que eu possa perceber no meio do incessante labor cotidiano dos ruídos, lutas, alegrias, cansaços ou desalentos, a Tua presença constante no meu coração.
Acalme meu passo, Senhor...para que eu possa entoar o cântico da esperança, sorrir para o meu próximo e calar-me para escutar Tua voz.
Acalme meu passo, Senhor...e inspire-me a enterrar minhas raízes no solo dos valores duradouros da vida, para que eu possa crescer até as estrelas do meu destino maior.
Obrigada, Senhor, pelo dia de hoje, pela família que me destes, pelo meu trabalho, pelos meus amigos e, sobretudo, pela Tua presença em minha vida

quinta-feira, 13 de março de 2008

CORAGEM!




Quando em angústia, você ver a noite escura, não se desespere, pois a madrugada virá trazendo de novo o sol que varrerá a escuridão. Não deixe a tristeza oprimir seu coração. Não faça de uma derrota um fracasso sem perdão. Não faça de um erro, a culpa sem conserto. Não faça de uma queda, a impossibilidade de levantar-se. Não deixe a dor vencê-lo, embora muitas vezes você tem que aceitar, que fracassos e dificuldades fazem parte da vida mesmo que só encontre espinhos, chegará o dia de poder colher rosas, isso depende muito de você persistir, ir em frente! A vida é assim, risos e dores, hoje uma tristeza amanhã uma alegria. Na vida só ganha quem não desiste, quem persevera mesmo tendo desapontamentos ou sofrendo derrotas. Calma! Coragem! Paciência! Vamos recomeçar! Você pode ter perdido uma batalha, ter sofrido um revés, mas nem tudo está perdido, há muito ainda pela frente! A pessoa mais infeliz, é aquela que só vê o mal em tudo e que não acredita mais em nada. Não seja um derrotista, há valores na vida pelos quais você deve lutar. Seja otimista! Otimista, é aquele que acredita que sempre há uma nova oportunidade. Por mais terrível que seja a tempestade, a bonança virá! Por mais escuro que seja o seu caminho, a luz tornará a brilhar! Otimista, é aquele que vê a realidade assim como ela é, tem os pés no chão mas o olhar voltado para o pai. Em meio à noite escura e do vento gelado está Jesus, aquele que é poderoso para livrá-lo desta angústia e desespero. Ele não tem interesse em seu passado, porque já lhe perdoou. Nesse momento, olhando para você, Jesus está lhe dizendo: “ânimo, meu filho! Vai em frente, eu estou contigo!” Então sentindo a certeza de sua presença, você dirá: “tudo posso naquele que me fortalece!”

segunda-feira, 3 de março de 2008

DE MIM PROCEDE TODO FRUTO


“Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos? Eu te ouvirei e cuidarei de ti; sou o cipreste verde; de mim procede o teu fruto.” Os 14.8


Nosso fruto procede de nosso Deus como da união. O fruto dos galhos está diretamente ligado à raiz. Cortando-se a conexão, os galhos morrem, e nenhum fruto é produzido. Em virtude de nossa união com Cristo nós geramos frutos. Cada cacho de uvas esteve primeiro na raiz, passou através do caule, e fluiu através dos vasos condutores, e foi moldado externamente na fruta, mas esteve antes no caule; assim também, toda boa obra esteve primeiro em Cristo, e então é produzida em nós. Oh cristão, avalie esta preciosa união com Cristo; por que esta deve ser a fonte de toda fertilidade que você pode esperar conhecer. Se você não estivesse ligado a Jesus Cristo, você seria um ramo estéril de fato.
Nosso fruto provém de Deus como da providência espiritual. Quando as gotas de orvalho caem do céu, quando a nuvem parece cair do alto, e está a ponto de destilar seu líquido precioso, quando o brilho do sol faz reluzir os frutos nos cachos, cada bênção celestial parece murmurar para a árvore e dizer: “De mim procede o teu fruto.” O fruto deve muito à raiz - que é essencial para a produtividade - mas ele também deve muito mais às influências externas. Quanto nós devemos à graciosa e providência de Deus!! Na qual Ele nos provê constantemente com ânimo, ensino, consolação, força, ou o qualquer coisa que nós necessitarmos. A isso nós devemos toda a nossa utilidade ou virtude.
Nosso fruto provém de Deus como de um sábio agricultor. A faca de lâminas afiadas do jardineiro auxilia a árvore a dar frutos, diminuindo os cachos, e podando os galhos excedentes. Que seja assim, cristão, com relação à poda que o Senhor lhe concede. “Meu Pai é o agricultor. Todo galho que, estando em mim, não der fruto, Ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.” Desde que nosso Deus é o autor de nossa boa vontade espiritual, vamos dar a Ele toda a glória de nossa salvação.

(Texto de autoria de Charles Haddon Spurgeon)